terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Filme trava chacina de Golfinhos

O poder das imagens

Taiji é uma localidade japonesa que ficou mundial e vergonhosamente conhecida através do premiado filme The Cove. Na película é retratada a forma como a população local se dedica anualmente à caça ao golfinho, cuja carne é considerada uma requintada delícia o que, desde há milénios, tem justificado a sua chacina (cerca de dois mil golfinhos por ano). Agora, ainda que temporariamente, a pesca ao golfinho foi suspensa naquela zona. Apesar das autoridades, em declarações oficiais, negarem que a decisão tenha algo a ver com o filme, o certo é que não lhe foi indiferente. Uma história cruel que saiu da realidade para o cinema e deste para uma nova realidade. Pelo menos, assim se espera.

Super-rato

O mais esperto do mundo

Esqueça o Mickey Mouse e o Ratatouille. O rato de quem se fala é Hobbie- J, uma fêmea, e não é heroína da BD. Os cientistas acabam de criar o rato mais inteligente do mundo. A modificação de um simples gene trouxe a fama a um ratinho. Tudo começou quando Hobbie-J era apenas um embrião, altura em que Joe Tsien e a sua equipa de trabalho do Medical College da Geórgia, nos Estados Unidos da América, a injectaram com material genético para provocar uma sobre expressão do gene NR2B, responsável pela velocidade de comunicação entre as células do cérebro, e que permitiu que a transacção de informação fosse milesimamente superior ao normal. Isso permite que, hoje, Hobbie-J recorde objectos durante três vezes mais tempo do que é suposto num rato e consiga resolver tarefas complexas, como seja encontrar o caminho por meio de labirintos, onde apenas lhe são dadas pistas parciais. Hobbie-J poderá ser a única ratinha do mundo, um dia, a poder começar uma 'conversa' entre ratos com a típica frase dos avós: “Ainda me lembro de…”

labrador regressa à base 14 meses depois

Tropas australianas recuperam cão perdido na guerra

Sabi, um labrador fêmea preto treinado para detectar bombas e explosivos e um dos bravos dos soldados australianos destacados no Afeganistão, fazia parte de um contingente misto de tropas australianas e afegãs que foi apanhado numa emboscada, em Setembro de 2008. No final da batalha, não havia sinal de Sabi. Durante meses, os militares e companheiros de Sabi encetaram buscas para a encontrar, mas todas se revelaram vãs. Agora, 14 meses depois do seu desaparecimento, Sabi foi encontrada por um militar norte-americano numa base isolada na zona de Uruzgan e devolvida ao seu batalhão, onde recebeu honras de herói. Nada se sabe sobre os meses que esteve desaparecida, onde esteve ou com quem, mas por se encontrar bem de saúde e nutrida, leva a crer que alguém se encarregou de tratar de Sabi, fosse amigo ou inimigo. A guerra tem destas coisas!

Abissínio - Animal da semana

Gato por lebre

Pelo sim, pelo não — Cor em circuito alternado
Um dos traços mais característicos do Abissínio é a pelagem agouti ou ticking, marcação da pelagem, na qual cada cerda apresenta duas ou três faixas de tonalidades distintas, alternando o claro com o escuro, dominando este na extremidade, o que lhe confere uma tonalidade inconstante e tão atraente, tal como acontece com os coelhos e as lebres.

Puro mistério
Falar da origem a raça é entrar numa teia de suposições. O seu nome sugere que seja oriundo da Abissínia, território africano hoje ocupado pela Etiópia. Mas esse poderá ser o primeiro erro em que se incorre, já que neste país não há registo nem vestígios de gatos com as suas características. Há ainda quem defenda que vem da Índia ou, pelo menos, do continente asiático. Teoria que ganha força dada a existência de gatos semelhantes em algumas zonas da Ásia e Eurásia. Mas também noutras zonas de África se conseguem encontrar parentes do Abissínio, sendo este gato muito semelhante ao gato sagrado do antigo Egipto, figurando em representações egípcias da época faraónica, pelo que o mistério se adensa. Certo é que esta é uma das mais antigas raças de gatos do mundo.

A lenda de Ramsés II
Conta-se em poucas linhas mas confere algum colorido à linhagem deste gato. Reza a crença que o faraó do Egipto Ramsés II, por gostar da estirpe de gatos daquele reino vizinho, ou por necessitar de reforçar o número de gatos nos seus silos, terá pedido ao rei da Abissínia alguns dos seus gatos, o que fomenta a teoria de que a raça se terá desenvolvido nas margens do Nilo. Sem prejuízo para o romantismo da lenda, o mais seguro, será não embarcar nela sem mais considerações.

O reinado de Zula
Dados os becos sem saída do seu passado, avancemos no tempo, onde o piso se torna mais seguro. Zula, o primeiro gato a apresentar a típica pelagem do Abissínio, é levado, de facto, da Etiópia, para a Grã-Bretanha por Sir Robert Napier, em 1867. É apresentado ao público em 1871, no Crystal Palace, em Londres, onde suscita interesse, pelo menos de G. Stables, que, desde 1874, se dedica ao estudo da raça, a qual é reconhecida em terras de sua majestade em 1882 e o seu apuramento é feito através de cruzamentos com o British Shorthair. Aos Estados Unidos da América chega já em 1910, sendo reconhecido além Atlântico sete anos depois.

Toca o sino
O seu miado, tímido e discreto, assemelha- se ao som produzido por um pequeno sino, o que contrasta com a exuberância do seu temperamento curioso, extrovertido e brincalhão e com a sua energia e necessidade intrínseca de actividade física e mental. Já sabe, para este atleta com ímpetos de caçador, brinquedos são obrigatórios ou mesmo outros gatos com quem interagir, até porque são muito sociáveis entre si e com os humanos e mesmo com cães, além de que odeiam estar sozinhos. Ao dono, dedicam-se sem reticências, principalmente se este tiver um espaçoso jardim onde se possa exercitar.

Muito in
São in…dependentes e in…teligentes, pelo que aprendem com rapidez e interesse. O que acaba por perceber pelo movimento das suas grandes orelhas, expressivas e empinadas e pelo brilho dos seus olhos amendoados. Estes vão do amarelo e âmbar ao verde, e são sempre de cor intensa.

beija flor enrola a lingua em forma de canudo para extrair o nectar das flores

O beija-flor é capaz de extrair néctar de uma flor enrolando sua língua no formato de um canudo bem pequeno. Como ele faz isso?
A resposta é que o beija-flor está se aproveitando das forças da tensão superficial, as mesmas forças que fazem a água assumir o formato de gotas, em vez de se espalhar para os lados, ao ficar sobre uma superfície dura.

"Estive analisando a imagem geral das estratégias do ato de beber na natureza", disse John W.M. Bush, professor de matemática aplicada do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). "Esse é agora um grande tema para mim."
No ano passado, ele mostrou como alguns pássaros costeiros usavam a tensão superficial para puxar gotas de água até a boca, através de seus longos e finos bicos.

Para a mais recente pesquisa, Bush e seus colegas descobriram que, quando um beija-flor enfia sua língua em uma flor, a língua, com um comprimento de aproximadamente três quartos de uma polegada, se enrola no formato de um cilindro com o diâmetro 25 vezes menor que uma polegada, graças à tensão superficial.
"A língua do beija-flor parece um canudo com uma fenda", disse Bush.

Também por causa da tensão superficial, as fendas na língua cilíndrica ficam bem fechadas, começando da ponta. O néctar é puxado para cima, e o cilindro é preenchido. Em seguida, o beija-flor limpa bem sua língua e engole. Impressionantemente, ele repete esse processo vinte vezes por segundo enquanto se alimenta.
A pesquisa sobre a língua do beija-flor, que Bush apresentou no último domingo em um encontro da Divisão da Dinâmica de Fluidos da Sociedade Americana de Física, não é apenas uma curiosidade biológica.

As descobertas podem ser úteis para pesquisadores que estão construindo laboratórios químicos em miniatura --os chamados laboratórios em um chip--, que precisem mover minúsculas gotas de compostos químicos. "A natureza já resolveu esses problemas", afirmou Bush.

do New York Times

14 dicas para viajar com o seu animal neste fim de ano

Fim de ano chegando, feriado prolongado, férias, etc… é tempo de você viajar e se divertir junto com o seu pet, mas para isso são necessários alguns cuidados, vamos ver a seguir algumas dicas para que você e o seu pet possam curtir tudo de bom que as viagens de final de ano pode proporcionar.

1 – Seu cão deve ficar sem comer quatro horas antes da viagem, beber água somente até uma hora antes. Se for gato deve ficar sem comer duas horas antes da viagem.
2 – Se o seu pet não tem o costume de andar de carro dê voltas com ele antes de viajar para que ele se familiarize com os movimentos e barulhos do carro, dessa forma seu animal terá uma experiência menos traumática.
3 – Não deixe o seu animal solto e muito menos com a cabeça para fora do carro, independente do tipo ou porte do animal, isso evita acidentes por distração do motorista.
4 – Durante a viagem não alimente seu pet, isso poderá enjoá-lo e consequentemente fazer mal a ele e sujar seu carro.
5 – Para animais que necessitem de vacinas, é obrigatório que a carteira de vacinação e uma guia de trânsito emitida por um veterinário sejam levadas.
6 – Faça paradas a cada hora para as necessidades fisiológicas e hidratação.
7 – Durante as paradas, ou pipi stop, nunca deixe seu pet solto, em hipótese alguma, evite riscos de atropelamentos ou acidentes.
8 – Se necessário peça ao seu veterinário que receite um calmante natural para que seu pet tenha uma viagem mais tranquila.
9 – Se usar ar-condicionado a temperatura deve ficar próxima a temperatura ambiente.
10 – Para que o seu pet se sinta mais a vontade leve seus objetos favoritos junto com ele, seu cobertor ou almofada, etc.
11 – Para aves, dê calmantes antes da viagem e mantenha a gaiola coberta, as aves costumam ser mais sensíveis a mudanças de ambiente e temperatura.
12 – O uso de fraldas veterinárias pode evitar experiências mal cheirosas e desagradáveis.
13 – Leve tudo o que seu animal precisa, comida, produtos e dependendo do lugar leve até a água dele, evite surpresas desagradáveis ao não encontrar no comércio local os produtos que o seu pet está habituado.
14 – Lembre-se sempre da fragilidade do seu pet.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Equipa da BBC filma dança de acasalamento da espécie de Dragão Marinho na Austrália


Este acontecimento sem paralelo acontece todos os anos ao largo da Austrália, em águas pouco profundas, no Sul do país, perto de Melbourne, onde estes animais se encontram.Apesar de serem imagens já captadas noutros momentos, viver o acontecimento tem espantado todos os intervenientes nas filmagens da chamada dança do espelho, em que dois animais se põem frente a frente e realizam movimentos similares em conjunto durante um longo período.


Trata-se da dança de acasalamento desta espécie. A captura destas imagens torna-se difícil, porque estes acontecimentos decorrem ao crepúsculo e, se já durante o dia encontrar e identificar estes animais se torna difícil por se misturarem com as algas e passarem muitas vezes despercebidos, com pouca luz a dificuldade aumenta consideravelmente e obriga a elevados níveis de concentração para conseguir manter a visão sobre os animais sem os perder.


Para conseguir encontrar e identificar os melhores locais para colher imagens, foi convidado o especialista Pang Quong, biólogo que desde há longos anos estuda estes animais de forma independente, principalmente em Cabbage Tree Bay.Estas imagens foram recolhidas para um documentário que muito brevemente vai ser exibido na BBC, e que depois, muito possivelmente, será transmitido noutros canais de noutros países.

domingo, 8 de novembro de 2009

O que fazer quando se encontra um animal ferido?

Saiba aqui qual a melhor forma de agir!
1- Recolha-o com cuidado utilizando uma toalha, com a qual lhe pode cobrir a cabeça para que o animal fique mais tranquilo.
2- Coloque-o numa caixa de cartão previamente perfurada.
3- Contacte uma das entidades que recolhem o animal e o encaminham para o Centro de Recuperação de Animais Selvagens (SEPNA-GNR, Parque/Reserva Natural...)

Recolha todas informações sobre o local e condições em que o encontrou (ex: junto a uma estrada, linha de água, reserva de caça, linha eléctrica…).Enquanto o tiver em sua posse:
• Mantenha-o num lugar tranquilo, escuro e com temperatura amena.
• Evite contactos excessivos.
-Não lhe dê alimento nem medicação.

Quercus - Centros de Recuperação de Animais Selvagens

Centros de Recuperação de Animais Selvagens

Desde a sua fundação que a Quercus recebe, um pouco por todo o país, animais selvagens feridos e debilitados a necessitarem de apoio veterinário e outros cuidados com vista a sua recuperação.´Actualmente, a Quercus gere três centros de recuperação que integram a rede nacional de centros sob tutela do Instituto da Conservação da Natureza: o Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS), o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (CRASM) e o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA). Aqui ao lado, na barra lateral, poderá conhecer melhor o contributo destes centros para a conservação da Natureza e da biodiversidade.
O que são?O objectivo principal dos centros de recuperação é a recepção de animais selvagens debilitados, sua recuperação e devolução ao meio natural.
A recuperação dos animais tem como finalidade última contribuir para a conservação da Natureza, sendo dada prioridade a animais de espécies ameaçadas. Desta forma os centros constituem também uma fonte importante de informação permanente sobre os factores de ameaça às populações de fauna. Poderão também ser realizados, paralelamente, estudos relativos à biologia das espécies, programas de reprodução em cativeiro, acções de educação ambiental e acções de formação, sempre que estas actividades não interfiram com o processo de recuperação dos animais.

Apoios: Continente

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Cetáceos

Cumprindo na água todo o seu ciclo vital, incluindo todas as fases de reprodução, os cetáceos são os mamíferos mais afastados do primitivo insectívoro original.
A grande cabeça continua, sem pescoço visível, num corpo fusiforme e nu, onde se observa apenas um par de barbatanas, que são extremidades anteriores modificadas, uma pequena barbatana dorsal, e um grande apêndice caudal, que diferentemente do dos peixes, termina numa barbatana achatada horizontalmente, e não no sentido vertical.
Os membros posteriores desapareceram e os pêlos reduziram-se a poucas vibrissas sensoriais na cabeça. Os dentes sofreram também notáveis modificações, pois, ao ingerir o alimento debaixo de água, é impossível mastigá-lo.
Um grupo de cetáceos, o dos Mistacocetes, ou verdadeiras baleias, dotadas de barbas, carecem absolutamente de dentes, enquanto os Odontocetes - cachalotes, golfinhos, etc. - têm dentes, mas todos iguais, não especializados e, por vezes, apenas na mandíbula, com exclusiva função de agarrar ou arrancar pedaços às vítimas, e nunca de as triturar.
Os Mistacocetes têm um par de orifícios nasais e os Odontocetes apenas um. Estes orifícios são denominados espiráculos. Quando uma baleia emerge, liberta pelos espiráculos, num par de segundos, o ar contido nos seus pulmões, que sai à pressão em forma de nuvem de vapor.
Como adaptação tendente a evitar os perigosos efeitos da pressão nas profundidades, os cetáceos,que chegam a submergir abaixo dos 900 m, como no caso do cachalote, têm reduzidas ao mínimo as cavidades cheias de ar ou outro gás no seu corpo. Antes da imersão esvaziam os pulmões, que são menores que os de um mamífero terrestre, eliminando assim, tal como as focas, o perigo do « mal dos mergulhadores ».
Para evitar a perda de calor corporal é necessário que o interior do animal esteja isolado da água fria onde vive. Os cetáceos carecem de pêlo e têm uma pele muito fina, que só em casos excepcionais ( cachalote, beluga... ) se pode converter em couro. Sob a derme, no entanto, dispõem de uma camada de gordura muito espessa que actua como isolante.

O mais formidável e aterrorizante predador que tem existido no nosso planeta é o roaz-de-bandeira ( orca ) de bela coloração branca e negra.
Embora mais abundante em torno dos pólos, os roazes-de-bandeira têm uma distribuição mundial que parece ser devida à sua dieta omnívora e à sua grande tolerância ás diferentes temperaturas.
Poderia dizer-se que os golfinhos constituem uma das maiores maravilhas da evolução, que « conseguiu », partindo de animais terrestres, respiradores de ar atmosférico, os mais perfeitos animais aquáticos.
Os golfinhos respiram por um único orifício nasal, denominado espiráculo e localizado no alto da cabeça. Os lábios internos do canal nasal são os produtores de sons, utilizados na ecolocação e comunicação.

Pinípedes


Os mamíferos da orla costeira por excelência são os Pinípedes, que passam grande parte da vida na água, mas se reproduzem em terra firme. A subordem, caracterizada pelo facto das espécies que a constituem terem extremidades transformadas em barbatanas, é composta por animais de três tipos morfológicos claramente diferenciados: Focídeos, ou focas, Odobenídeos, ou morsas, e Otariídeos, ou leões-marinhos.

Os Otariídeos são o grupo mais primitivo. Também se lhes chama focas-orelhudas ( pois os pavilhões auditivos são muito conspícuos, ao contrário do que sucede com as focas e as morsas ).
Caracterizam-se pela disposição das extremidades posteriores, que se podem mover para a frente, como as de um mamífero terrestre, o que lhes permite correrem com rapidez em terra firme e treparem às rochas.
Pela disposição das patas, a morsa, caracterizada pelas grandes defesas, parece estreitamente aparentada com os Otariídeos, de que a distingue, no entanto, a pequena conspicuidade dos pavilhões auditivos.
O tamanho e, sobretudo, as proporções do corpo deixam bem evidente não se tratar de um animal ágil, mas, de qualquer forma, movimenta-se com muito mais facilidade na água do que em terra firme.
As verdadeiras focas têm as extremidades posteriores dirigidas para trás, à maneira de cauda, e não podem utilizá-las na marcha. Em terra firme deslocam-se aos saltos sobre o ventre, com movimentos ondulatórios que lembram os de um verme, mas podem em pequenas distâncias atingir grande velocidade.
Mas na água não têm rival entre os Pinípedes, pois, em vez de se impulsionarem com as extremidades anteriores, fazem-no com as posteriores, tal como um peixe que se serve da cauda, o que lhes permite movimentarem-se rapidamente e mudarem bruscamente de direcção.

Os Pinípedes podem passar grandes temporadas sem saírem da água, mas normalmente, durante o dia, alternam períodos de natação e pesca com momentos de descanso no litoral. Devem, pois, ter evolucionado por uma via difícil, em que não só se atingiram excelentes adaptações à vida marinha, como também se conservaram aptidões dos mamíferos para a vida terrestre.

Os principais problemas a resolver são a obtenção de oxigénio e de água doce, a manutenção de uma temperatura constante do corpo, tanto na água fria como, eventualmente, quando expostos ao Sol em terra firme, e a flutuação.
Devido em grande parte à gordura que possuem e que actua como flutuador, algumas focas dormem em posição vertical, como as garrafas flutuam, mantendo os orifícios nasais fora de água e respirando regularmente. Em contrapartida, outras há que dormem entre duas águas e de vez em quando, sem acordarem, sobem à superfície e respiram várias vezes profundamente antes de voltarem a submergir.

É evidente que muitos pinípedes não podem encontrar regularmente água doce e beber água do mar deve, segundo a lógica, fazer elevar de uma forma perigosa o conteúdo do sal dissolvido no sangue. Os mamíferos marinhos que se alimentam de peixes tiram deles a água necessária e talvez os que se alimentam de invertebrados disponham de rins capazes de reter grandes quantidades de sal.
Muitos pinípedes vivem em áreas onde a água é muito fria e chega mesmo a permanecer gelada durante parte do ano. No entanto, mesmo assim, conservam a temperatura do corpo dentro dos limites toleráveis. As arteríolas que levam o sangue até à pele constringem-se quando o animal está exposto ao frio e, desta forma, devido à camada de gordura isoladora, o calor do corpo mantém-se mesmo que a temperatura da pele seja pouco superior a zero graus.
Se, pelo contrário, o animal perde calor por irradiação, porque, por exemplo, se encontra exposto ao sol no litoral, as arteríolas dilatam-se e o sangue aflui à superfície do corpo, onde pode refrescar. Em alguns otariídeos é a longa pelagem que os cobre que tem a seu cargo o principal papel de regulação da temperatura.

Informações sobre mamíferos

Os primeiros vertebrados, tal como os primeiros povoadores do mundo, eram seres aquáticos. Só gradualmente se foram originando, num longo processo evolutivo, as estruturas e adaptações que vieram a permitir a vida em terra firme. O primeiro passo foi dado por alguns peixes que podiam sair da água por breves momentos, mas mais notória ainda foi a adaptação dos anfíbios, capazes de passarem muito tempo fora de água, da qual, todavia, estão amplamente dependentes durante as épocas de reprodução e desenvolvimento das larvas. Já nos anfíbios as barbatanas tinham dado lugar às quatro extremidades características dos vertebrados que se deslocam no solo.
Depois, com os répteis, surgiu o ovo capaz de se desenvolver longe da água, visto o embrião se manter num líquido, espécie de meio aquático interno, contido no próprio ovo. A partir dos répteis, diversificaram-se, por um lado, as aves, com as extremidades anteriores transformadas em asas e senhoras do ar, e, por outro lado, os mamíferos, capazes de transportar e alimentar o embrião durante o seu desenvolvimento pré-natal e senhores absolutos da terra firme. Mas os mamíferos, cujo processo evolutivo começou há aproximadamente 60 milhões de anos, não se cingiram ao povoamento da terra.

Apareceram posteriormente mamíferos voadores, muito semelhante a aves, e outros aquáticos, que nos casos extremos de adaptação apresentam notáveis convergências com os peixes.
Competindo com estes, vertebrados aquáticos por excelência, e modificando-se a sua anatomia e morfologia à medida que se adaptavam ao meio aquático, prematuramente abandonado e agora de novo colonizado, os mamíferos chegaram também a ser os senhores do mar, contando-se entre os mamíferos marinhos o maior vertebrado que jamais existiu no planeta: a baleia-azul.

Para viver com êxito no mar bastaria, indubitavelmente, ser como os peixes. Mas, quando os peixes tivessem ocupado todos os nichos ecológicos compatíveis com o seu nível de organização, só novas formas estruturais ou novos nichos ecológicos permitiriam que outros seres o povoassem.
Para que hoje haja no mar focas e morsas, baleias e manatins, foi necessário que nalguns peixes tivessem surgido as extremidades para se deslocarem e os pulmões, transformando-se, com estes órgãos, em anfíbios; alguns libertaram-se da água quando apareceu o ovo amniótico e, outros - os répteis - adquiriram mecanismos de termorregulação do corpo; noutros surgiu a cobertura de pêlos, as mamas e a placenta, com o que se transformaram em mamíferos e nalguns destes, através da longa história da vida terrestre, modificaram-se as extremidades, tornando-se novamente semelhantes a barbatanas, e a cobertura de pêlos e todos os processos fisiológicos adaptaram-se à vida na água.

São mamíferos marinhos - embora alguns representantes vivam nos estuários e penetrem nos grandes rios - um mustelídeo ( a lontra-do-mar ), todos os pinípedes ( focas, morsas e leões-marinhos ), sirénios ( manatins e dugongues ) e cetáceos ( baleias, cachalotes, golfinhos, toninhas, roazes ).

Todavia, nem todos estão igualmente adaptados à vida no meio líquido e a sua dependência da terra varia desde a lontra-marinha, que passa a vida muito perto da margem, embora mal a frequente, até os Sirénios e Cetáceos, que nunca abandonam a água.
Os Pinípedes, intermédios, podem passar grandes temporadas sem sair da água, onde inclusivamente dormem, mas estão dependentes da terra firme para a reprodução, a muda e o desenvolvimento nas primeiras idades.

Além dos problemas respiratórios, que os mamíferos marinhos resolvem aspirando, de uma ou de outra forma, o ar atmosférico à superfície, a manutenção da temperatura do corpo é uma das maiores dificuldades que o mar apresenta para um animal homeotérmico, ou seja, de sangue quente. Os mamíferos marinhos possuem espessas camadas isolantes, geralmente de gordura, com excepção da lontra-marinha, cujo material isolador é o pêlo.

Equilibrio e audição do gato

No corpo do Gato

É engraçado ver um gato cochilando...

Mesmo nesse estado de repouso podemos notar que suas orelhas ficam girando de um lado pra outro, captando os menores ruídos. Esses são os nossos bichanos, atentos a tudo!Como predadores, a evolução na natureza presenteou os felinos com uma audição excepcional, tornando-os excelentes caçadores.

Os gatos pequenos podem ter ainda mais sensibilidade, já que suas presas naturais são bem menores, como pequenos mamíferos (ratos, esquilos, etc) e insetos. Com uma caça desse porte se faz necessária a detecção dos menores ruídos.São 12 músculos necessários para fazer os precisos movimentos de rotação das orelhas (uma para cada direção, se for preciso), o que os ajuda a captar ainda melhor os sons de presas e perigo.Eles ouvem frequências de 65 KHz, comparados aos nossos 20 KHz. Mas, assim como nós, eles vão perdendo a audição conforme a idade avança.

E o que o "equilíbrio" tem a ver com a audição?

TUDO!

Existe um "órgão de equilíbrio" chamado Aparelho Vestibular que fica dentro dos ouvidos do gato. Esse órgão detecta as variações de direção e velocidade (numa queda, por exemplo) e manda a informação que o animal precisa para mudar a orientação e compensá-la de forma que mantenha o equilíbrio, evitando talvez uma queda ou amenizando alguma lesão.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Poção mágica

Na selva, os sapos são magos

Nova família de venenos (a N-methyldecahydroquinolines) foi identificada em sapos venenosos da Amazónia. Era sabido que estes sapos e rãs, que por norma ostentam garridas cores, são venenosos, pelo que, há muito as suas secreções eram utilizadas na ponta das flechas dos índios, as quais visavam o mesmo propósito dos animais que as produzem: dissuadir e neutralizar possíveis adversários e predadores. O que o estudo traz de novo é a classificação de um desses venenos, desconhecido até à data. Para a produção destes líquidos letais, os animais utilizam os cerca de 500 alcalóides, substâncias potencialmente tóxicas, que existem na sua pele e que terão origem na dieta dos animais, suspeitando-se que a sua principal fonte sejam as formigas de que se alimentam.

Pinguins na vanguarda, uma verdadeira lição de vida!


Casal gay adopta cria

Dois pinguins Humboldt machos, a sua relação homossexual e um ovo abandonado.
Estes os três vértices de uma história bem actual. O casal não hesitou em chocar, à vez, o ovo e, quando este eclodiu adoptaram a cria — que havia sido rejeitada pelos progenitores biológicos — como qualquer outro casal hetero. A Natureza é prodigiosa em histórias que nos ensinam verdadeiras lições de vida, mas neste caso, o Homem deu uma ajuda. O caso teve lugar no Zoo de Bremerhaven, na Alemanha, onde os responsáveis decidiram dar uma oportunidade a Z e ao seu companheiro Vielpunkt, após terem sido vistos a tentar chocar uma pedra. A cria, entretanto nascida, faz as delícias dos 'pais' que a tratam com todo o zelo. Casos idênticos já haviam sido observados nesta espécie de pinguins oriunda da faixa costeira do Chile e do Peru, o que levou aquele zoo alemão a testar, em 2005, a orientação sexual desta espécie, cuja população tem vindo a diminuir, fruto da dificuldade de acasalamento.
Mitos e Verdades
Pobres gatos pretos...
Já ouvi falar que muitos são adotados ou pegos nas ruas para que se fizessem trabalhos como macumbas com esses animais em dias como hoje.Muitos "abrigos" de animais não fazem doações de gatos, principalmente os pretos, em datas próximas às 6ªs 13 para que esse tipo de crueldade seja evitada.Lindos, amorosos e brincalhões como todos os outros, porém descriminalizados por conta de uma lenda ultrapassada e que ainda faz muita gente acreditar que são animais amaldiçoados. Já não bastasse todos os preconceitos que os bichanos sofrem.Creio que essa data devesse lembrar o cuidado com os animais, algo como uma remição por todos os abusos e desrespeitos que os gatos já sofreram.

"Sexta feira 13? Dia internacional do gato preto"!

Como treinar o seu gato a andar de trela

Leve-o a passear em segurança

— Compre uma coleira com apoio peitoral onde seja possível prender uma trela.
— Não a coloque logo no gato. Utilize-a como mais uma distracção e deixe que ele brinque primeiro com ela.
— Inicie o treino antes da hora da refeição, que é quando o gato estará mais receptivo a acatar ordens.
— Coloque-lhe a coleira e a trela. O mais certo é que ele esperneie loucamente tentando livrar-se dos 'adereços'. Não interfira até que se acalme. Aproveite para verificar se ele consegue mesmo escapar da coleira e da trela. Caso ele consiga, faça os ajustes necessários.
— Dê-lhe, então, de comer.
— Mantenha-o com a coleira e até com a trela, e deixe que ande livremente com elas durante mais algum tempo, entre uma a três horas, mas sempre vigiado para evitar acidentes, caso a trela fique presa nalgum móvel.
— Repita a operação antes de todas as refeições do seu gato até que ele se habitue e deixe de estranhar.
— É altura de agarrar na trela e fazer com que o gato o acompanhe, andando a seu lado, ainda dentro de casa.
— Tranquilize-o com palavras de encorajamento.
— O passo seguinte é guiá-lo até à rua. Caso o animal nunca tenha saído de casa e se sinta desconfortável, não o force à primeira.
— Os primeiros passeios devem repetir-se três a cinco vezes por dia e não exceder os cinco minutos.
— Não espere que ele acompanhe o seu passo junto a si, como se treinam os cães. Respeite a natureza curiosa e arisca dos gatos e deixe que seja ele a marcar o passo. Não o force a nada.
— A cada regresso a casa, premeie-o com comida ou uma gulodice. Ele passará a associar as saídas às recompensas e começará a gostar da ideia de sair à trela.
— Percorra sempre o mesmo trajecto, para que ele se sinta à vontade.
— Pegue-o ao colo de vez em quando, principalmente em trilhos novos para o animal.
— Nunca afrouxe a pressão na trela, para que ele não fuja quando se sentir assustado. — Nunca largue a trela.
— Nunca puxe a trela com força. O pescoço dos gatos é bem mais frágil do que o dos cães além de que não ganha nada em irritá-lo.

Como dar banho ao seu cão

Dar banho ao cão
Uns adoram água, mas para outros o banho é um suplício. Habitue-os desde cachorros a manter os hábitos de higiene e decida qual a frequência com que eles devem acontecer. Aqui explicamos-lhe como fazê-lo.Altura do primeiro banho O primeiro banho pode ser dado às seis semanas, mas recomenda-se que aconteça apenas aos dois meses de idade. Se o cachorro apenas tem as patas, cauda ou barriga sujos, limite-se a lavar-lhe essas partes e lembre-se de que deve mantê- lo seco e quente durante as horas seguintes.Frequência do banho Sempre que o animal estiver sujo, caso o animal viva dentro de casa. Importa saber que em muitas raças, principalmente quando os animais vivem no exterior, a gordura que a própria pele segrega para o pêlo, ajuda a mantê-los impermeáveis durante o tempo frio e húmido e não convém inibir essa protecção natural.
Como dar-lhe banho

1 — Coloque-lhe bolas de algodão nos ouvidos para evitar a entrada de água
2 — Molhe o cão delicada mas abundantemente com água morna, começando pela cabeça
3 — Aplique pequenas quantidades de champô próprio para cães e ensaboe-o da cabeça para a cauda
4 — Lave-o bem entre os dedos, atrás da orelhas e sob o queixo
5 — Enxagúe-o bem com água tépida
6 — Remova o excesso de água com uma escova plana ou com uma luva e seque-o com uma toalha. Nos meses quentes, deixe que se seque ao sol, caso contrário mantenha- o abrigado e quente até que seque por completo. Nalguns casos, um secador de cabelo numa velocidade baixa pode ser um bom amigo
7 — Limpe-lhe as orelhas com algodões embebidos em óleo mineral o que ajuda a prevenir alguns tipos de parasitas nas orelhas

Cuidados a ter
— Não deixar que o champô vá para os olhos do animal
— Não deixar que a água lhe entre nos ouvidos
— Não utilizar champôs que não sejam especificamente indicados para cães

Centro veterinário de luta contra o cancro

Edimburgo um passo à frente
As mais recentes terapias veterinárias na luta contra o cancro estarão disponibilizadas no novo Centro de Estudos Veterinários da Royal Dick School em Edimburgo, na Escócia. O centro será dirigido pelo professor David Argyle que apresenta o projecto como sendo detentor dos mais sofisticados procedimentos de diagnóstico e terapias para animais que incluem radioterapia. A necessidade de um centro médico desta natureza, o primeiro em toda a Escócia, é justificada pelas estatísticas: um em cada três cães e um em cada cinco gatos desenvolverá algum tipo de cancro, sendo uma das principais causas de morte nos animais domésticos. Felizmente, novos e mais eficazes tratamentos têm sido desenvolvidos.

Domésticos & Selvagens

O início de uma bela amizade

Uma Equipa de cientistas suecos, alemães e russos descobriu que há um conjunto de zonas genéticas que determinam a domesticidade dos animais, ou seja, se são ou não susceptíveis de ser domesticados. Daí que haja animais que sempre interagiram com o Homem, ou que, ainda que através de pouco contacto, seja possível domar, e outros com quem nunca nos foi possível estabelecer laços. Quem sabe este não seja o início de uma bela amizade com animais até agora demasiado selvagens, muitos dos quais acabam por se extinguir.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

PPA - Partido pelos animais

Encontrei este folheto informativo no veterinário perto de mim. Achei o assunto bastante interessante e quis partilhá-lo.
É o seguinte:

Vamos dar voz aos animais. Ajude-nos a fundar em Portugal um partido que defenda os direitos dos animais.

Precisamos de juntar 7500 assinaturas.
Somos um grupo de cidadãos que pretendem fundar em Portugal um Partido de Defesa dos Animais, a exemplo dos que já existem em vários países estrangeiros, porque consideramos que respeitar a dignidade dos animais é uma obrigação do ser humano no seu actual patamar de desenvolvimento, mas também a base de um modelo de sociedade melhor.

Precisamos de 7500 assinaturas de cidadãos eleitores para formalizar a nossa inscrição junto ao tribunal constitucional. A assinatura não vincula o signatário ao PPA e não é mais do que um gesto de cidadania que permitará a um grupo de cidadãos criar um partido que lute pelos direitos dos animais num país onde estes são "coisas" perante a lei e onde o seu sofrimento é consentido, banalizado e até celebrado.
Um partido que seja a voz de quem diz Basta! A voz de quem diz que chega de desculpas, chega de adiar, chega de ignorar. Há que mudar este estado de coisas. Se não agora, quando?
Não fique indeferente. Eles dependem de si.

Indicações importantes:
A assinatura da ficha não vincula o signatário de forma alguma ao PPA.

O número de eleitor poderá ser obtido no site http://www.recenseamento.mai.gov.pt/. Esse dado poderá mesmo ser deixado em branc, pois poderemos acrescentá-lo posteriormente através da consulta desse mesmo site.
É essencial que todos os outros dados sejam preenchidos correctamente.
Para mais informações, fichas de assinatura e outras formas de colaboração entre em contacto connosco.
Tlm: 910241737

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Animais de Companhia - Pulgas à distância!

Parasitas e hospedeiros

Onde há um cão ou um gato, pode haver pulgas. Há, pois, que prevenir, desparasitando o animal e o ambiente.
As pulgas são o parasita externo mais comum em cães e gatos. Agarram-se à pele e sobreivem alimentando-se do sangue do animal.

Cada pulga fêmea coloca várias centenas de ovos, os quais num curto espaço de tempo- 21dias, atingem o estado adulto. O risco de infestão para o animal, para o ambiente e para o dono é, pois, elevado.

No animal, a picada da pulga pode causar dermatite alérgica, uma reacção à "saliva" do parasita; as pulgas podem também ser ingeridas quando o animal se coça e transportar para o intestino outros parasitas.

O ambiente doméstico também não está a salvo. Na maioria das vezes, a pulga deposita os seus ovos no hospedeiro, mas como estes são completamente lisos, acabam por cair no chão. Os ovos penetram profundamente nas fibras das carpetes e nas frestas do chão. No exterior, os ovos das pulgas fixam-se no solo.

Sem sombra de pulgas

É fundamental prevenir e combanter a infestação por pulgas, o que passa por cuidados com o animal e com o ambiente.

A desparasitação externa do animal deve:

  • Iniciar-se entre as seis e as oito semanas de vida;
  • Realizar-se ao longo de todo o ano e não apenas na Primavera e Verão;
  • Recorrer a produtos com acção desparasitante como coleiras, champôs, pós, sprays, solução para banho ou para unção localizada (spot on) adequados a cada animal (idade, peso, raça).
A desinfestação do ambiente requer:
  • Aspirar os espaços mais frequentes pelo animal;
  • Lavar a cama do animal com àgua bem quente e um pouco de detergente ou lixívia;
  • Aplicar um desparasitante adequado (pó ou spray) tendo especial atenção aos locais menos acessíveis ao aspirador, como os rodapés ou atrás dos móveis e electrodomésticos;
  • Renovar diariamente o caixote de areia, no caso do gato, e remover dejectos no quintal ou outros espaços que o animal frequenta;
  • Usar sempre luvas na limpeza do habitat do animal;
  • Lavar as mãos após contacto com o animal.
São pulgas?
Os excrementos de pulga confudem-se com pequenos grãos de areia. Para tirar as dúvidas, remova alguns e coloque-os num algodão embebido em àgua oxigenada; se se dissolverem, deixando um halo acastanhado à volta, é sinal que o animal está infestado.











domingo, 2 de agosto de 2009

Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) - Doença que pode afectar o seu gatinho

Só o nome da doença assusta, pelo ar pomposo e algo difícil de pronunciar. Significa apenas coração (cardio), doença muscular (miopatia), anormalmente espesso (hipertrofia). Traduzindo, esta doença provoca o espessamento das paredes do ventríloco esquerdo do coração. É diagnosticada quando se excluem outras causas possíveis de hipertrofia, como sejam o hipertiroidismo, hipertensão, que pode estar associada a problemas de insuficiência renal, arritmias ou ainda outras doenças mais raras.
Ao ouvir-se falar da CMH surge imediatamente a raça Main Coon. Não por ser mais afectada que as outras (até gatos sem raça podem padecer da enfermidade), mas pela simples razão de que nos anos 80 um veterinário americano estudou a doença e a sua transmissão genética numa colónia de gatos desta raça. Tudo indica que, tal como no caso humano, a doença seja transmitida da mesma maneira para todos os gatos.
A CMH é transmitida hereditariamente através de um gene dominante que sofre uma mutação. Esta mutação vai provocar a produção deficiente de proteínas contrácteis, necessárias ao bom funcionamento do miocárdio, que para compensar as produz em excesso, provocando assim o progressivo espessamento das suas paredes.
No geral, a doença manifesta-se em gatos jovens, isto é, com menos de 5 anos. No entanto, pode ocorrer mais tarde ou até mesmo nunca se manifestar, uma vez que pode surgir com diferentes graus de intensidade.
A CMH pode ter sinais muito variados, entre os dois extremos de não haver sinais ou ocorrer morte súbita. Entre estas duas situações podem surgir anomalias respiratórias, ritmo cardíaco acelerado, ruídos cardíacos estranhos por auscultação, paralisia das patas traseiras, desmaios e outros menos evidentes.
A forma mais efectiva de diagnosticar a doença seria através de exames genéticos ao gene que sofre a mutação. Infelizmente, no momento presente este gene apenas foi identificado para a raça Main Coon, sendo possível fazer este exame na Universidade de Washington. Espera-se, com os recentes avanços na investigação veterinária, que este exame possa ser estendido a outras raças e generalizado em todo o mundo.
No momento presente, a melhor forma de diagnosticar a CMH é através de uma ecocardiografia com doppler, uma vez que esta revela quer a estrutura física, quer a funcionalidade dinâmica do coração. Sendo que nos estágios iniciais a doença manifesta poucos sinais de alteração no miocárdio, é de toda a conveniência que o exame seja feito por um veterinário com muita experiência em cardiologia. Paralelamente devem ser efectuados exames a possíveis causas de hipertrofia que não a CMH.
Todos os gatos aos quais for diagnosticada a doença devem ser afastados das linhas de criação. Tratando-se de um gene dominante, 50% da descendência de um progenitor doente terá também a doença e consequentemente também a transmitirá. Os descendentes de um casal de negativos são gatinhos saudáveis e que não transmitem a doença a futuras gerações. Daí a importância de todos os gatos reprodutores serem testados.
No mesmo sentido, todos os gatos que sofram morte súbita e tenham deixado descendentes devem ser submetidos, não apenas a uma necrópsia, uma vez que este exame não distingue os vários tipos de hipertrofia, mas também a um exame histológico às células cardíacas, já que só assim se pode concluir definitivamente se se trata de CMH ou não. Esta distinção é de extrema importância uma vez que apenas a hipertrofia causada por CMH é hereditária.
Referências:
Mark Kittleson, Rebecca Gompf, Susan Little. Feline Hypertrophic Cardiomyopathy: Advice for Breeders. Janeiro 2006.
O meu gato tem esta doença. Como já foi dito, costuma diagnosticar por volta dos 5 anos, mas a do meu gato foi diagnosticada quando ele tinha 7 meses. O seu veterinário ficou muito surpreendido, porque era o seu primeiro caso num gatinho muito jovem e de raça comum. Mas felizmente tivemos sorte!
O meu gatinho é medicado todos os dias com um comprimido que ele tanto adora (chega a esconder debaixo da lingua e deitá.lo para o chao quando nao estamos lá por perto!) e até agora nunca teve nenhum ataque ou algum sintoma da doença. Simplesmente tem o ritmo do coração mais acelarado do que um gato normal, mas garanto-vos, que é um gatinho muito feliz e rebelde!!



Matar por luxo

Introdução
O Homem sempre matou animais. Tradicionalmente, matava por necessidade alimentar e de vestuário, mas o esqueleto do animal também proporcionava utensílios domésticos, joalharia e outros ornamentos. Nada era desperdiçado.
Hoje em dia, vários milhões de animais são mortos, todos os anos, não para fornecer a comida necessária à sobrevivência, mas para abastecer o lucrativo mercado do luxo. Alguns animais são abatidos para serem usados em símbolos de uma posição social abastada ou para favorecer uma imagem de virilidade; mas que preço pagam os animais, para satisfazer esta vaidade humana? Alguns animais são retirados do seu habitat e criados em cativeiro, exclusivamente por causa da sua pele, do seu pêlo ou do aroma que produzem.
Será uma maneira aceitável de obter um produto animal? Em certos casos, é o próprio acto de matar que se torna um luxo.
Muitos dos animais comerciados no mercado dos artigos de luxo foram de tal modo reduzidos em número que estão ameaçados de extinção. Manifestamente, têm de ser protegidos. Mas, por vezes, surge um dilema: quem deverá ter prioridade?
Os povos nativos que precisam de matar para sobreviver, ou as espécies raras? Para controlar o comércio mundial de produtos animais, foi assinada em Washington, em 1973, a Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Ameaçadas.
Todavia, apesar disso, muitas espécies são abatidas e comerciadas ilegalmente. Algumas, tais como elefantes e rinocerontes, correm perigo de desaparecer totalmente. A marta marinha, caçada por causa da pele, extinguiu-se. Quantas mais espécies desaparecerão antes de nos convencermos de que a matança tem de parar?
Durante as primeiras seis semanas de vida, a cria da foca-da-Gronelândia apresenta uma pelagem extremamente apreciada. Todos os anos, dezenas de milhares de crias eram espancadas até à morte por caçadores comerciais da Terra Nova e da Noruega.
Em 1968, uma manifestação pública de repúdio conduziu, eventualmente, à proibição de importação de peles de foca, por parte dos países da CEE. Essa proibição praticamente eliminou o mercado.
Os Esquimós (Inuit) também matam focas por causa da pele. Parte da sua subsistência depende dessa caça tradicional. Porém, como a caça é considerada cruel, têm sido feitos apelos para que lhe seja posto fim.
A caça às peles
Por trás da fachada elegante da indústria de peles, que movimenta rios de dinheiro, está a triste realidade da matança. Todos os anos, milhões de animais, apanhados em armadilhas, sofrem uma morte lenta e dolorosa. Ficam presos pelas patas, pescoço ou tronco, em armadilhas de metal ou nós corredios.
Os animais permanecem na ratoeira cerca de 15 horas, antes de serem estrangulados ou mortos à paulada. Um lince-do-Alasca esteve com a pata presa numa armadilha durante seis semanas. Conseguiu manter-se vivo tanto tempo porque outros animais do seu grupo familiar lhe levavam comida. As armadilhas são cegas.
Muitos outros animais, tais como águias, corujas, cisnes e animais domésticos, são apanhados, mortos e rejeitados. Na gíria do comércio, estes animais são “lixo”.
Nas terras confinantes com o Árctico, as pessoas dependem da caça às peles como meio de subsistência. Muitas temem que uma proibição do uso de armadilhas possa afectar gravemente os índios canadianos isolados e as comunidades Inuit desta área. Outras acham que a utilização de armadilhas se justifica porque mantém sob controlo a população de animais produtores de peles.
Alguns países condenam o uso de armadilhas e, contudo, importam peles. Por exemplo, dos milhões de peles importadas pela Grã-Bretanha todos os anos, muitas delas são de animais selvagens apanhados por armadilhas de guindaste, mecanismos que foram banidos na Grã-Bretanha, em 1965, depois de um relatório do governo as ter descrito como “instrumentos diabólicos que causam um sofrimento incalculável”.
A moda das peles
Nos Estados Unidos, apesar das campanhas contra a caça às peles, o comércio retalhista triplicou durante a última década, envolvendo dois biliões de dólares. A moda masculina é responsável por grande percentagem desse aumento. Cada vez mais pessoas têm possibilidades de comprar peles verdadeiras e caras e não têm problemas morais em fazê-lo.
A armadilha mais utilizada nos E.U.A. é o guindaste para aprisionar os animais pelas patas. As mandíbulas de metal soltam-se e cerram-se quando o animal pisa o mecanismo de disparo.
É como se a porta de um carro se fechasse sobre a nossa mão. Frequentemente, a carne da pata do animal é cortada e o osso partido. Às vezes, o animal, rói a própria pata, numa tentativa para se libertar.
Milhares de raposas são mortas, em toda a Europa. Muitas são apanhadas em armadilhas e envenenadas ilegalmente pelos chamados “bicheiros”. Por engano, são apanhados muitos texugos, que são animais protegidos.
Criação de animais de pêlo
A maioria das peles não provém de animais selvagens, mas sim de “fazendas” de criação de peles onde grandes quantidades de animais, como a marta, a zibelinha e a raposa, são criadas em pequenas jaulas. A criação de animais de pêlo é um grande negócio. Na Finlândia, por exemplo, existem 6.500 “fazendas” destas. As maiores produzem mais de 46.000 peles de raposa e 500.000 de marta, anualmente.
Na última década, a produção quadruplicou, apesar das pressões exercidas pelos apoiantes das campanhas contra o uso de peles. O facto é que, na maior parte do mundo, um verdadeiro casaco de peles ainda é considerado um símbolo de posição social. No Texas, vêem-se pessoas a usar peles caríssimas, mesmo em dias quentes de Verão.
Nas regiões do Norte, contudo, as peles ainda são consideradas a melhor protecção contra o frio.
Os criadores de animais de pêlo acham que a sua actividade constitui o aspecto aceitável da indústria de peles. Advogam que os seus animais gozam de excelente saúde e vivem em boas condições. Se assim não fosse — dizem — as peles adquiririam mau aspecto e perderiam valor.
Os animais são mantidos em jaulas pequenas com fundo de arame e não lhes é permitido saírem delas, pois os criadores temem que os animais sujem ou danifiquem as peles, caso os deixassem à solta. Não obstante, as peles acabam por ser danificadas devido a lutas, contaminação pela urina ou má nutrição, o que origina enormes perdas financeiras para as “fazendas”.
Nem sequer os animais confinados a jaulas permanecem intactos. As martas são agressivas e mordem-se umas às outras. Por vezes, são vítimas de canibalismo.

"Nunca consegui realmente entender a ideia de que vestir a pele de um animal morto seja atraente. Não tenho absolutamente vontade nenhuma de usar peles e nunca possuí alguma. Gostaria sempre mais de ver a pele no próprio animal."
Marie Helvin, Modelo

Por exemplo, as marta das “fazenda” são mortas por gaseamento, injecções letais ou electrocussão. Afirma-se que a morte é imediata, mas isso não foi ainda provado.
A Vicunhas são uma espécie de lama e encontram-se no Chile e no Peru. Em tempos eram abundantes, mas o seu número foi consideravelmente reduzido depois de os invasores espanhóis as terem começado a matar por causa da sua lã, extremamente apreciada. Os Incas (o povo que habitava o Peru, antes da chegada dos Espanhóis) tosquiavam as vicunhas sem as matar. Actualmente, a caça e abate de vicunhas para extracção de lã está proibida. Pelo contrário, as manadas são levadas para ranchos protegidos, nas montanhas.
Na linha de fogo
Muitos dos grandes predadores da natureza transformaram-se em vítimas. Os caçadores furtivos abatem a tiro, capturam com armadilhas e envenenam alguns dos animais mais raros do mundo, apenas para fornecer casacos de peles exclusivos para o mercado do luxo. As peles dos felinos malhados, por exemplo, atingem altos preços e isso encoraja a caça ilegal. Por vezes, o comércio legal ainda piora as coisas. É permitida a venda de peles de espécies protegidas, declaradas antes da introdução de restrições. Este comércio legal muitas vezes esconde a caça furtiva e transacções ilegais. Por exemplo, vários felinos malhados da Índia, tais como o leopardo das neves — “Uncia uncia”, são ilegalmente abatidos por membros de tribos nómadas. Os animais são abatidos nos Himalaias e as suas peles são contrabandeadas em Kashmir, ou vendidas com peles legalmente adquiridas. Posteriormente são traficadas na Europa e no Japão.
Noutras partes do mundo, os ursos polares, lobos, cangurus, tigres, focas e zebras, perdem as suas peles em favor dos caçadores. Até as peles do extremamente raro panda gigante, o próprio símbolo da conservação, têm sido descobertas no comércio ilegal que se efectua desde a China até Taiwan.
Todos os anos, os mercados legais de peles da Europa transaccionam 700.000 peles de animais selvagens, sendo dois terços constituídos por peles de pequenos felinos malhados. O mercado ilegal poderá ter dimensões maiores. Os comerciantes descobriram mil e uma maneiras de dissimular a fonte e o destino das peles ilegais, canalizando-as para terceiros países onde lhes são facultados documentos de comércio internacional legalizado. Este processo é chamado “lavagem”.
Outros modos de enganar o sistema incluem declarações falsas dos nomes das espécies, do país de origem e do fim a que se destina a importação. Há alguns anos, um grande carregamento de peles de chita foi interceptado no aeroporto Kai Tak, de Hong Kong, num voo vindo da Suíça. A remessa estava etiquetada como “marca italiana”.
"Já não comemos os miolos de outras pessoas para adquirir sabedoria; seremos ainda tão primitivos que tenhamos de usar peles de animais para alcançar a beleza?"
Joanna Lumley, actriz e escritora
A chita é ainda é um alvo da caça ilegal. Restam cerca de 25.000; contudo, todos os anos são comerciadas 5.000 peles.
Muitos dos felinos malhados estão inteiramente protegidos, o que não impede que casacos sejam feitos com as suas peles. Estão à venda peles de leopardo da África e da China, de pantera nebulosa da Ásia, de ocelote, jaguar, gato marsupial e margaí da América do Sul.
Todas elas se podem encontrar nas lojas elegantes de Munique e Tóquio. Um ano após a proibição de peles de felinos malhados do Paraguai para a Alemanha Ocidental, foram transaccionadas 95.000 peles.

Micheal BrightNatureza em perigo – Matar por luxoPorto, Edinter, 1989
Excertos adaptados

terça-feira, 21 de julho de 2009

Curiosidades

Alergia a gatos ou a gatas?
Elas estão em vantagem

Pessoas alérgicas devem passar algum tempo com os pais dos gatinhos que pretende adoptar, a fim de verificar o grau de tolerância. O mais sensato será sempre optar por fêmeas, já que estas, qualquer que seja a raça, produzem níveis inferiores de Feld-1, responsável por grande parte das alergias nos humanos.

Quanto mais me roubas mais gosto de ti
Teoria de Orangotango
A fim de testarem os seus pretendentes e avaliarem quais deles têm potencial para parceiros, as orangotango fêmeas roubam-lhes comida. Se a reacção do macho é violenta e lhe retira a comida 'roubada', a fêmea desinveste da relação, pois machos agressivos podem ser irremediavelmente perigosos para as fêmeas. Mantém-se porém, a atracção por machos que são violentos para com outros machos, pois é sinal de que poderão proteger a sua família.

Querido Sapo
Um deus jardineiro
É conhecida a história infantil de um príncipe encarcerado no corpo de um sapo, do qual se liberta quando é beijado. Uma metáfora que deixa clara a repulsa geral por estes anfíbios, quando, de facto, ela reflecte ingratidão, já que tanto rãs como sapos são os melhores e mais dedicados jardineiros do planeta. Na antiguidade, todavia, eram adorados como divindades. No Egipto, eram símbolo do nascimento, da fertilidade e, mais tarde, da ressurreição. Eram representados pela deusa Hekt. Uma adoração que acabou por ser adoptada pelos romanos, aquando da conquista daquele território.

Higiene ou vaidade?
Beleza a quanto obrigas
As estatísticas valem o que valem e, em ano eleitoral, esta é uma verdade repetida até à exaustão. Ainda assim, deixamos-lhe um dado divertido, que fala bem sobre a vaidade dos felinos. Segundo alguns levantamentos sobre os hábitos dos gatos, estes despendem, em média, 30% do tempo que passam acordados a tratar da sua higiene, lambendo-se e penteando-se. Mas também já foi dito por cientistas que essa actividade descontrai os gatos. Seja qual for a razão, no final, vale sempre a pena.

Animal da semana - Gato Siberiano

Um doce russo
No início era assim…
É o gato nacional da Rússia, país de origem desta raça de pêlo semilongo. Inicialmente, a sua criação era incentivada nas zonas rurais, onde eram imprescindíveis em qualquer quinta, como forma de manter celeiros e casas livres de ratos.
Grande salto
A sua migração para os centros urbanos e, consequentemente, para dentro de casa em nada afectou o temperamento afectuoso deste gato de grande porte. Ainda assim, manteve a sua agilidade, especialmente prodigiosa no salto. Talvez menor foi o salto que o separa dos seus irmãos, o Maine Coon e o Gato da Floresta Norueguês. Destes distingue-se pelo amplo peito, orelhas medianas, pela linha da cabeça e pela possante compleição física.
Um gato de peso
É literalmente pesado, devido a uma sólida e ampla ossatura, quase a lembrar a dos Bulldogs. Os machos podem chegar aos 7,5 quilos, ficando-se as fêmeas pelos 6.
Mais devagar e mais depressa
Como todas as raças grandes, a maturidade é um processo que se prolonga pelos primeiros cinco anos de vida. Curiosamente, o início da sua vida sexual acontece muito antes do que é tido como normal noutras raças, muitas vezes tornam-se activos com apenas cinco meses de vida.
Primeiro amor
Muitas fêmeas tendem a acasalar apenas com o mesmo macho. Tanto o pai como a mãe se mostram dedicados com a ninhada, da qual cuidam equitativamente. São de tal forma afectuosos, que mesmo os mais jovens mimam e lambem os irmãos e primos mais novos.

Aos pares é melhor
Na verdade, são mais felizes em comunidade, pelo que deve considerar a possibilidade de ficar com dois. Até porque, acompanhados, manter-se-ão mais activos e emocionalmente mais felizes. Não restam dúvidas, o Siberiano é um animal de companhia de excepção, brincalhão, leal, carinhoso, inteligente


Pêlo
A sua pelagem é composta por três camadas, as quais protegem o animal dos gélidos e míticos frios siberianos, em cujas temperaturas nem todas as criaturas sobrevivem. Manter todo este pêlo lustroso está à mera distância de duas escovadelas por semana. Uma a duas vezes por ano dá-se a muda. Curiosamente, o Siberiano é tido como um gato hipoalergénico. Ainda que sem provas científicas, as certezas vêm de criadores e donos, que garantem que a raça é facilmente tolerada por certos tipos de alergias. Crê-se que tal se deve ao facto desta raça produzir menos Feld-1, um dos principais agentes alérgicos dos gatos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009

Campanhas de sensibilização ao Não abandono de animais

POR FAVOR, NÃO ABANDONE O SEU BICHINHO POR NENHUM MOTIVO! ELES NÃO O FARIAM A SI!








































Abandono de animais

As espécies mais perigosas do mediterrâneo


Este anúncio foi feito pelo fotógrafo Klas Ernflo contratado pelo Governo de Catanunya para aumentar a conscientização ambiental e ajudar a limpar o mar mediterraneo. O Anúncio mostra uma lista das mais perigosas especies (da poluição).

Stolen for Fashion (Roubado para a moda)

Stolen for Fashion (Roubado para a moda) é um comercial da PETA “Pessoas pelo Tratamento Ético dos Aimais”, organização não governamental que se dedica aos direitos animais. Stolen for fashion, critica os casacos feitos a partir de peles animais, mostrando que seus verdadeiros donos se importam em ter suas peles roubadas.

sábado, 13 de junho de 2009

A Vida Emocional dos Gatos - Uma Viagem ao Coração dos Felinos


A Vida Emocional dos Gatos - Uma Viagem ao Coração dos Felinos


Neste livro o autor, o psicanalista Jeffrey Moussaieff Masson, mergulha no mundo secreto e divertido dos gatos, revelando emoções, desfazendo mitos e acompanhando a evolução do felino, desde criatura solitária da selva até companheiros do ser humano.

No âmago deste livro extraordinário está a observação pura e muitas vezes divertidaa que Masson fez dos seus cinco gatos. O comportamento travesso, a altivez e a feição proporcionam uma forma de analisar emoções que vão da satisfação ao ciúme, da raiva ao amor.

Os gatos são egoístas? Enquanto o egocentrismo humano é definido pela falta de interesse de um indivíduo pelos outros, o narcisismo de um gato é completamente diferente. Os gatos podem parecer egocêntricos, mas nunca deixam de nos observar, assimilando tudo sobre nós. Vêem-nos e sabem que existimos, algo muito distante da vaidade.

Os gatos são curiosos, um traço característico que raramente os mata. Pelo contrário, dá-lhe a possibilidade de avaliar, à sua maneira idiossincrática, se somos merecedores da sua atenção. Os gatos sentem-se felizes por serem quem são. O que pensam sobre nós é um assunto completamente diferente. "Precisamos que os gatos precisem de nós", frisa Masson. "Incomoda-nos que não precisem. Mesmo assim, parecem gostar de nós."
É um livro apaixonante!!

Tartaruga escapa do trânsito na Grande Florianópolis

Tartaruga escapa do trânsito na Grande Florianópolis!

De longe, parecia uma pedra. De perto, escondia a cara. Com a aproximação, encolheu-se. Fechou-se dentro da casa-ambulante que carrega. Ganhou água na carapaça. Nem reagiu. Ficou imóvel. Avisado, o ciclista desvia.

No sentido oposto, o motorista alivia o pé no acelerador. Tudo isso ontem, sob o sol do meio-dia, na estrada-geral da Praia da Pinheira, em Palhoça, na Grande Florianópolis.

O nome lembra ferocidade: Tigre d´água. Mas são as listras amareladas e alaranjadas as responsáveis pela identificação do animal.

Originária do Sul do Brasil, com preferência por lugares como pântanos, banhados e rios; a tartaruga cruzava o asfalto. A espécie pode viver 40 anos. Adulto, o animal pode pesar dois quilos e medir 35 centímetros. Pelo tamanho, esse ainda é jovem.

Está escrito nos livros: a tartaruga-tigre-d´água brasileira (Trachemys dorbigni) é aquática e onívora. Para além do Brasil, a espécie pode também ser encontrada em parte do Uruguai e nordeste da Argentina. É animal da fauna silvestre. Em cativeiro tem a vida encurtada para 30 anos.

Na cena de ontem, a tartaruga que cruzava a estrada pode ter ganho alguns anos a mais. Virou de lado, espichou o pescoço e retomou o caminho do banhado às margens da estrada. Tudo isso, claro, no seu tempo. Não é à toa que o animal é o símbolo da longevidade.

Panda gigante surpreende e dá à luz em zoológico na Tailândia

27/05/09 - Panda gigante surpreende e dá à luz em zoológico na Tailândia

Uma panda gigante fêmea emprestada da China deu à luz um filhote de 200 gramas na cidade tailandesa de Chiang Mai depois de submetida a uma inseminação artificial, informou o zoológico hoje (27).
Os tratadores ficaram surpresos, uma vez que a fêmea, Lin Hui, não vinha mostrando sinais de gravidez depois da inseminação, ocorrida em fevereiro com o sêmen de seu parceiro, Xuang Xuang.
O sexo do bebê ainda não foi determinado. Especialistas chineses em pandas iriam ao local para orientar o zoológico no tratamento do bebê.
A panda fêmea foi inseminada artificialmente depois que uma primeira tentativa falhou, em 2007.
O casal Lin Hui e Chuang Chuang é uma das principais atrações do zoo de Chiang Mai desde que chegaram da China, em 2003. Eles "casaram-se" em 2005 m uma cerimônia tradicional chinesa.
Segundo o acordo entre os dois países, o bebê deve ser devolvido à China quando completar dois anos. Autoridades tailandesas disseram que vão tentar renegociar o acordo para manter o pequeno panda mais tempo no país.




Lince: Criação em cativeiro não basta

No dia em que é inaugurado o Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico a Almargem convida à reflexão sobre o porquê da necessidade desta infra-estrutura e sobre a premência de outras medidas complementares para garantir o sucesso do projecto de recuperação do lince em Portugal.
Aproveitando a inauguração do Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico na Herdade das Santinhas em Silves, a Associação Almargem gostaria de tecer algumas considerações:

1. A situação lamentável a que se chegou com a extinção do lince-ibérico em Portugal, fica a dever-se à incompetência dos responsáveis governamentais que, durante anos, preferiram propalar números fantasiosos acerca da população existente nomeadamente na Serra Algarvia, e nada fizeram para evitar a degradação dos habitats e o desaparecimento dos derradeiros exemplares reprodutores.

2. Se agora se investe com grande aparato num programa de reintrodução da espécie, tal se deve, exclusivamente, à imposição por parte da União Europeia de fortes medidas compensatórias relativas à construção da Barragem de Odelouca, justamente num dos últimos locais onde terá sido detectada a presença de lince em Portugal.

3. O programa andaluz de cria em cativeiro, iniciou-se em 2004 com cerca de meia dúzia de animais incapacitados para viver em liberdade. Em 2005 nasceram as primeiras crias e só no corrente ano de 2009 se atingiu o número mínimo de 60 animais, definido pelas autoridades espanholas como necessário para poder começar o processo de reintrodução de linces no ambiente natural. Se tudo correr pelo melhor, seriam precisos igualmente pelo menos 5 anos para que a Herdade das Santinhas estivesse em condições de libertar os seus primeiros animais. Importa, no entanto, recordar que, na Andaluzia, existem já 3 centros de cria, os quais têm sido regularmente reforçados com linces acidentados, provenientes das duas populações selvagens ainda existentes (Doñana e Andújar), situação que, obviamente, não vai acontecer em Portugal.

4. De nada servirá criar linces em cativeiro para eventual libertação na natureza, se o seu potencial habitat, em especial na Serra Algarvia e no Baixo Alentejo, não for devidamente preservado, recuperado e gerido essencialmente para esse fim. Estamos, no entanto, a falar de áreas quase inteiramente inseridas em coutadas de caça sobretudo dedicadas à perdiz e ao coelho, este último a presa principal do lince. Torna-se assim imperioso iniciar desde já um programa de formação e sensibilização dos caçadores, demonstrando ao mesmo tempo que é possível conciliar a futura presença de um grande predador com a existência de uma actividade regular de caça ao coelho. Em paralelo, devem ser tomadas medidas para evitar a repetição de acções que igualmente contribuíram para a situação actual, como sejam a ocorrência de incêndios florestais devastadores, a construção de grandes infraestruturas (estradas, barragens) em zonas sensíveis ou a plantação maciça de eucaliptos. As populações de coelho-bravo devem também ser alvo de um programa específico de recuperação.

5. Por outro lado, um cuidado muito particular tem de ser prestado às zonas que confinam com potenciais portas de entrada de linces, resultantes da previsível expansão natural das populações do sul de Espanha. A gestão adequada dos habitats linceiros deverá pois começar na bacia hidrográfica do Baixo Guadiana, nomeadamente entre Barrancos e o Nordeste Algarvio. Se o lince puder voltar a Portugal de forma espontânea, tal facto constituiria uma ajuda muito importante para a futura recuperação da espécie no nosso país, reforçando a razão de ser de um programa de cria em cativeiro.

Aquecimento global pode extinguir os Pinguins


Aquecimento global pode extinguir Pinguins Imperiais

Os maiores pinguins do mundo podem ser levados à extinção no final deste século devido ao derretimento do gelo Antárctico causado pelo aquecimento global, segundo revelação feita este mês por cientistas.
Os pinguins imperiais procriam no Mar Antárctico e mergulham do gelo para o mar em busca de krill, peixes e lulas, de que se alimentam.
Pesquisadores liderados pelos biólogos Stephanie Jenouvrier e Hal Caswell usaram modelos matemáticos para prever como a mudança climática e a resultante perda de gelo afectaria esses animais.
Os modelos previram uma queda média de 87% da população, dos 3mil pares actuais para apenas 400 em 2100. Mas alguns modelos chegaram a mostrar um declínio de 95%, colocando as aves em risco de extinção.
“Esse é mais um exemplo de como a mudança climática afecta diversos factores do habitat de animais adaptados para viver em condições extremas e coloca suas populações em risco. È uma situação bastante similar à dos ursos polares do Árctico”, disse Caswell.
“Eu, espero que as pessoas se sensibilizem pelo efeito do aquecimento global em uma espécie tão carismática e percebam que consequências ecológicas graves da mudança climática“, disse Jenouvrier, cujas descobertas foram publicadas pela revista National Academy of Sciences.

Ensinar o nosso gatinho a gostar de nós

Ensine o gato a gostar de si
Malmequer, muito, pouco ou nada?
Adora o seu gato, tudo faz para que ele goste de si, mas ainda assim ele prefere arranhá-lo e mostra-se esquivo sempre que está na sua presença? É altura de inverter este comportamento. Provavelmente passa pouco tempo com o seu gato, ou não presta atenção àquilo de que ele mais gosta. Está na hora de o observar com redobrada atenção e deixar de o olhar como mais um bibelot lá de casa. Talvez o mau feitio dele na sua presença se deva a uma postura defensiva, para que não faça dele gato/sapato, ou seja, para que não ouse fazer-lhe aquilo de que ele menos gosta.
O que aqui lhe ensinamos é igualmente válido na abordagem de um animal desconhecido ou que tenha adoptado já em jovem ou adulto.
1 — Gostamos tanto dos animais que os tratamos como gente, mas há coisas de que a gente gosta e que os gatos odeiam. Há gatos que não gostam de ser estrafegados, rodopiados no ar como se faz com as crianças ou qualquer outro tipo de mimo que, do ponto de vista do animal, pode ter outra leitura. Aborde-o com cautela e vá avançando nos mimos até perceber o que o retrai. Quando perceber aquilo que o desgosta, não repita a gracinha. Ele vai apreciar e deixará de recear os seus avanços.
2 — É normal que os gatos não gostem de ser pegados ao colo. O seu espírito felino não lhes permite gostar de se sentirem presos, sem hipótese de escapar quando lhes apetece. Não confunda isto com ausência de mimos. Faça- lhe festas sempre que ele está perto de si, mas não lhe pegue sempre ao colo. Deixe antes que ele o procure. Os gatos são inteligentes e sabem pedir colo. Esteja atento aos sinais.
3 — Tenha sempre gulodices à mão ou… ao bolso. Quando ele está por perto, atraia-o com os biscoitos de que ele mais gosta. Se ele perceber que pode ganhar recompensas e que elas vêm sempre da sua mão, ainda que por interesse, os animais deixam-se subornar. O mais provável é que passe a ser mais tolerante consigo. A relação que se estabelece com um animal, um gato em particular, não é, afinal, muito diferente de todas as outras relações: há que respeitar o outro e saber ser-lhe útil, estando presente sempre que necessário. Esta é uma boa base para o estabelecimento de uma relação de confiança.
4 — Saiba interpretar as acções do animal. Por vezes, os gatos arranham as pernas dos donos porque têm fome, e expressam o seu desagrado de forma mais agressiva. Pode mesmo ser a forma desajeitada que ele encontra para lhe pedir brincadeira, sem ter consciência de que as garras o aleijam.
5 — Proporcione-lhe um local limpo e agradável que seja só dele, onde durma e possa retirar-se para descansar. É importante que esteja sempre limpo e arranjado. Os gatos são sensíveis a essas atenções e é importante que tenham um local a que chamem seu.
6 — O que é válido no Inverno não é no Verão, altura em que os animais sofrem mais com o calor e podem tornarse irritadiços. Proporcione-lhe zonas frescas onde possa passar as horas de maior calor. Pode mesmo deixá-lo brincar com um cubo de gelo, ou qualquer embalagem vazia, ou um brinquedo dele que coloque no congelador apenas com o propósito de ele se poder refrescar.
7 — Se ele continuar a manifestar comportamentos agressivos, isso pode ser revelador de um problema de saúde de origem física ou mental e não meramente comportamental. Os animais também padecem de doenças semelhantes às dos humanos e de difícil diagnóstico. Na dúvida, consulte o seu veterinário, para descartar essa hipótese, a mais temida de todas.
Importa saber:
Pense em si
  • Assegure-se de que desinfecta sempre as arranhadelas do seu gato, pois podem infectar ou causar-lhe outros problemas.
  • Pense em si e no gato
  • Comportamento agressivo destrói qualquer tipo de relação e impede que se usufrua de todo o prazer de ter um animal doméstico.
  • Em caso de desespero, visite um veterinário e conte- lhe o caso.

Técnicas de abordagem

• Sente-se ou ajoelhe-se no chão. Estando a um nível mais próximo do animal, vai parecer-lhe menos ameaçador do que apenas baixando a mão para o acariciar.

• Ainda no chão, deixe que seja ele a ir ter consigo. Os gatos são curiosos. Nem que seja para o cheirar, ele aproximar-se-á. Pode levar o seu tempo, mas ele rondá-lo-á.

• Dê-lhe as mãos a cheirar, para ele se familiarizar com a aproximação e perceber que nada tem a recear. Além de que, estando ao mesmo nível, ele não temerá que pegue nele ao colo. Quando ele o tiver cheirado, faça-lhe festas suaves na cabeça e no dorso. Evite a barriga. Muitos gatos odeiam que lhes façam festas na barriga, ou mesmo em alguma outra parte do corpo. Saiba quais as zonas interditas e evite-as.

• Cruze as pernas e coloque gulodices no seu colo, para que seja ele a querer aproximar-se. Quando ele o fizer, não faça movimentos bruscos. Repita a operação. Mais tarde, mesmo sem gulodices, ele quererá estar perto de si.

• Sente-se no chão e brinque com um dos brinquedos favoritos do animal. Dificilmente ele resistirá ao apelo. Não o chame. É sempre melhor que a iniciativa seja dele, para que não se sinta forçado. Deixe que ele entre na brincadeira e, sem que ele note, vá forçando o contacto físico, para que ele passe a gostar que o acaricie ou apenas lhe toque.