segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Simon's Cat in 'Tongue Tied'


Cães indicados para idosos

Com o avançar dos anos, um animal pode ser uma óptima forma de combater a solidão que muitas vezes assola a vida dos mais velhos. O cão está entre os melhores amigos do Homem em geral e, desde que seja escolhida a raça ideal, torna-se especialmente companheiro dos idosos em particular.

Os cães "fazem bem" aos idosos, pois os benefícios vão para lá do combate à solidão e estendem-se mesmo ao campo da saúde. Os cães contribuem para uma pressão sanguínea e valores de colesterol mais baixos. Aumentam a actividade física do idoso, contribuem para a socialização do dono com outras pessoas e proporcionam uma maior sensação de segurança.

Parte-se do princípio de que com os anos, o ritmo de vida vai abrandando, que a preparação física vai-se deteriorando e que a necessidade de afectos aumenta. Por esta razão, nem todas as raças são indicadas para idosos.
O cão ideal para um idoso deve ser:

De pequeno porte – não exige à partida tanto exercício, e um idoso consegue acompanhar a passada destes cães, mesmo quando estes tentam andar depressa. O pequeno porte é também uma mais valia quando o idoso tem de pegar no cão, para, por exemplo, o levar ao veterinário. Os cães de pequeno porte não têm tanta força, o que torna as brincadeiras brutas menos frequentes. É difícil um cão pequeno derrubar um idoso na brincadeira. Se num adulto, uma queda até pode ser engraçada, ou na pior das hipóteses deixar uma nódoa negra, nos idosos, as quedas são bastante mais preocupantes.
 
Cão de "colo" – os idosos geralmente não têm energia, vontade ou paciência suficiente para exercitar um cão ou brincar muito com ele. Preferem geralmente afagar o pêlo e actividades mais calmas. Por isso o cão ideal deverá ser um cão que seja capaz de brincar sozinho, que necessite de pouco exercício e que goste de ser acariciado. Os “cães de colo” cabem nesta definição.

Mas tal como os outros donos, os idosos devem ter noção de que têm de passear o cão todos os dias, nem que seja apenas uma volta pelo quarteirão. Ter um cão envolve despesas mensais, comida e veterinário, e que para quem tem uma reforma apertada, poderá ser necessário fazer alguns sacrifícios para poder manter um cão.
Raças mais aconselhadas
  • Bichon Frisé – Brincalhão e afectuoso, não é tão pequeno como algumas das raças apresentadas, uma vez que rondam os 30 cm de altura. A pelagem necessita de manutenção diária.
  • Bichon Havanês – Tal como os outros bichons, gosta de colo e é bastante protector. Não dispensa os passeios e necessita de escovagens diárias.
  • Bichon Maltês - Esta raça é o Bichon mais pequeno, mantendo-se entre os 20 e os 25 cm de altura. Necessita de escovagens diárias.
  • Boston Terrier – É um cão amistoso, de pequeno porte e é obediente. Bastante activo, gosta de passear.
  • Bouledogue Francês – É um cão maior, que pode atingir os 40 cm. A sua desvantagem é ser teimoso, mas é um cão bastante afectuoso e dependente da família. Devem ser proporcionados dois passeios por dia a este cão.
  • Cairn terrier – Os terriers são cães grandes aprisionados em corpos pequenos e este pequeno terrier não foge à regra. É bastante enérgico, não é tão dependente do dono, mas tem a vantagem de não necessitar de tantos cuidados com a pelagem. É, tal como a maioria dos cães pequenos, bastante vocal.
  • Caniche Toy – Uma das vantagens do Caniche Toy é o facto de largar pouco pêlo. É assim considerada uma raça hipoalergénica e é uma óptima opção para idosos mais sensíveis. A limpeza da casa não é também tão exigente. Mas por largar pouco pêlo, necessita de tosquias regulares, o que implica uma despesa extra. O Caniche Toy, ou mesmo anão, é afectuoso e adora companhia dos humanos.
  • Chihuahua – Pequeno, activo e afectuoso, o Chihuahua é um bom cão de alarme. Por vezes, ladra até demais, o que pode ser incómodo para quem tem vizinhos. É muito protector e afeiçoa-se mais a uma pessoa, podendo revelar-se ciumento.
  • Cocker Spaniel – Amigável e afectuoso, o Cocker Spaniel é relativamente calmo dentro de casa. Necessita contudo de mais exercício do que as raças mais pequenas e não se deve negligenciar dois passeios diários. É um cão de porte médio.
  • Épagneul Anão Continental – Este pequeno cão é afectuoso e dependente. As suas orelhas arrebitadas dão-lhe uma expressão cómica. São cães que gostam de colo, mas são bastante enérgicos.
  • Galguinho Italiano – Os hounds podem ser um desafio para os idosos por necessitarem de bastante exercício. Contudo este pequeno galgo não é mais exigente que um cocker ou um Schnauzer Médio.
  • Lulu da Pomerânia – É afectuoso, mas mantém-se independente. Não deixa de dispensar as sessões de colo. Pode tornar-se demasiado vocal se não for ensinado.
  • Pug – O Pug é um cão pequeno, amistoso com estranhos e menos ciumento do que a maior parte das raças Toy. Gosta de atenção e de brincar e é um cão que faz rir devido às suas expressões. Apesar de ter os seus momentos de mimos, não é tão “cão de colo” como outras raças.
  • Schnauzer – Dependentes, tanto o Schnauzer médio como o miniatura são boa escolhas. A variedade média, já é bastante maior do que as outras raças apresentadas, atingindo os 50 cm e necessita por isso de mais exercício. Ambos gostam de companhia e não suportam ficar sozinhos. São bons cães de alerta.
  • Scottish Terrier – Mais protector e também mais activo, o Scottish Terrier necessita de ser passeado. São mais difíceis de treinar e têm um coração de leão, características que lhe valeram a alcunha de “duro de roer”.
  • Shih tzu – Companheiros, os cães desta raça necessita de bastante atenção. Ao contrário de outras raças, são relativamente calmos dentro de casa, gostam de colo, mas também brincam. A sua pelagem longa exige manutenção diária, caso contrário, necessita de ser aparada regularmente.
  • Yorkshire Terrier – Esta raça tem a particularidade de ser bastante pequena e gostar muito de colo. Contudo, a pelagem longa exige escovagens diária ou tosquias regulares.
Cães Adutos

Para os idosos, muitas vezes é mais vantajoso adquirirem um cão adulto do que um ainda bebé. Isto porque um cão jovem exige muito trabalho: limpar e ensinar onde fazer as necessidades, treinar, etc. Por vezes, os idosos não têm paciência para estar a ensinar um cão jovem e é preferível optarem por um cão adulto. Existem muitos cães abandonados, muitos puros até, em canis ou associações de animais, que já estão ensinados a fazer as necessidades na rua. Ninguém melhor do que os voluntários para lhe descreverem o feitio do cão e saberem se já está ensinado, se gosta de colo e se necessita de exercício.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Curiosidades - A peça que faltava

Daemonosaurus chauliodus completa puzzle
 
Os fósseis de um crânio e de vértebras do pescoço de um Daemonosaurus chauliodus foram encontrados recentemente no Novo México, nos EUA. Esta era a peça que faltava para perceber a ligação entre dinossauros do período Triássico e os que vieram depois, no Jurássico. A descoberta de fósseis deste dinossauro carnívoro, que viveu há 205 milhões de anos, vem completar o espaço em branco que havia entre o período em que viveram espécies de predadores, como o Herrerasaurus, e o período dos terópodes mais desenvolvidos. O material encontrado não consegue definir o tamanho deste animal, contudo foi passível determinar o tamanho do crânio — 14 centímetros — e verificou-se que o maxilar superior era composto por dentes grandes e inclinados para a frente. Com estas novas informações, confirma-se a ideia de que não sabemos tudo sobre a evolução dos dinossauros, ainda há muito para aprender.
 
 
 

Fox Terrier

Personagem de banda desenhada
Bastante referenciado em histórias de cinema e de banda desenhada, este é um cão muito famoso. Tal como todas as vedetas, este também tem os seus caprichos. Habituado a ambientes de caça, onde é muito bom, o Fox Terrier tende a ser desafiador e teimoso. Conheça mais sobre a raça que caiu nas graças de Eduardo VII, rei de Inglaterra.

Origem
A origem do Fox Terrier não é fácil de definir, até porque não existe uma data certa que determine o seu surgimento. Subsiste a ideia, segundo registos da época que, já no tempo da Roma Antiga, existiam cães parecidos com Terriers. Contudo, sabe-se que foi só no século XVIII que a raça se impôs, quando foi desenvolvida por ingleses para coadjuvar o Fox Hound na caça à raposa. O Fox Hound encontrava e cercava as presas, no entanto, devido ao seu tamanho, tinha dificuldades em retirá-las da toca. Nesse aspeto o Fox Terrier foi indispensável. Esta raça tinha a função de afugentar a presa da toca, o que fazia sem dificuldades, porque tinha todas as características a seu favor: era destemido, ágil, forte e compacto. As raposas eram presas fáceis
para estes cães e por isso estiverem na origem do seu nome - Fox significa raposa em inglês. Devido às suas características marcantes, a raça transformou-se em pouco tempo numa das mais populares de Inglaterra, ganhando rapidamente a admiração daqueles que queriam um cão ágil de companhia. Esta raça apresenta duas variedades, a de pelo macio e a de pelo duro. Também a origem de cada uma destas variedades apresenta mais dúvidas do que certezas. O Fox Terrier de pelo macio descende provavelmente de algumas raças Terrier dos Condados de Cheshire e Shropshire, em Inglaterra, bem como do Beagle e do Greyhound. Já os registos do Fox Terrier de pelo duro oferecem mais do que uma teoria à volta da sua origem. Alguns defendem que a variedade se desenvolveu a partir de cruzamentos entre Dachshunds e Galgos Ingleses e, mais tarde, Foxhounds e Beagles. Outros defendem que o Fox Terrier de pelo duro evoluiu a partir do Fox Terrier de pelo macio, através de cruzamentos com fêmeas de pelo duro e há ainda quem tome partido da versão de que estes cães são originários das minas de carvão, no País de Gales. Assim, os ascendentes do Fox Terrier de pelo duro seriam diferentes dos de pelo macio. Contudo as duas raças foram, mais tarde, cruzadas na tentativa de aperfeiçoar a pelagem macia. Esta pode ter sido uma das razões pela qual ambas foram reconhecidas como Fox Terrier.

Tem uma imagem forte, usada tanto no cinema como em banda desenhada

História
O Fox Terrier foi companheiro de reis, entreteve multidões no cinema e ganhou mais prémios no Kennel Club de Westminster do que qualquer outra raça. Eduardo VII, rei de Inglaterra, tinha um Fox Terrier de pelo duro que adorava. Chamava-se César e tinha uma coleira com a seguinte inscrição: “Eu sou César. Eu pertenço ao rei”. Conta-se que, em 1910, quando Eduardo VII morreu, o animal marchou de semblante pesado atrás do seu caixão. Alguns anos antes desse triste acontecimento, em 1860, foi emitido o primeiro registo da raça e em 1876 foi criado o primeiro clube dedicado a este animal, o Fox Terrier Club, em Inglaterra. Os primeiro registos da importação da raça para os EUA datam de 1879, sendo que os cães de pelo macio foram uns anos mais cedo do que os de pelo duro. A RCA (Radio Corporation of America) tornou os Fox Terriers de pelo macio numa das raças mais reconhecidas de cães, por ter utilizado um exemplar no seu logotipo. A popularidade da raça disparou ainda mais quando, em 1930, o filme The Thin Man foi lançado. A comédia, cujo Fox Terrier de pelo duro era uma das personagens principais, fez com que este cão se tornasse num popular animal de estimação do outro lado do Atlântico. Por essa altura, mais precisamente um ano antes, a personalidade efusiva do Fox Terrier também começa a fazer furor numa das histórias de banda desenhada mais conhecidas de sempre: As Aventuras do Tintim. Hergé, autor da banda desenhada, criou Milu, o fiel companheiro da personagem principal, inspirado num Fox Terrier de pelo duro. Anos mais tarde, em 1985, o American Kennel Club reconheceria, formalmente, as duas variedades como raças separadas, no entanto os padrões de ambas são mantidos pelo mesmo clube, o American Fox Terrier Club.

Na caça é ótimo a afugentar as presas da toca

Morfologia
As duas variedades da raça Fox Terrier tanto podem ser bicolores, como tricolores, sendo que, em qual exquer um dos casos, o branco deve predominar. Nos bicolores as manchas são todas pretas ou todas castanhas, já os tricolores podem ter manchas de ambas as cores. Os de pelo macio quase não necessitam de cuidados com a pelagem, apenas uma escovagem para eliminar os pelos mortos, mas os Fox Terrier de pelo duro, para além desses cuidados, precisam também de cortes periódicos. O tamanho ideal desta raça é de 40 centímetros de comprimento desde a cernelha e pesam, habitualmente, entre os sete e os oito quilos, sendo as fêmeas ligeiramente menores. A sua cabeça é alongada, o crânio um pouco achatado e o focinho afunilado. Têm maxilares fortes e orelhas pequenas, em forma de V e dobradas para a frente, um requisito essencial na raça. Os seus olhos parecem pequenas azeitonas, pois são redondos e escuros, tal como o seu nariz, o que lhe confere um ar meigo. A cauda costuma ser amputada, por volta dos cinco dias de vida, para lhe retirar cerca de um terço do comprimento. Em adultos, a cauda esticada deverá ficar à altura da sua cabeça. O peito é profundo e as pernas musculadas, características distintivas de um excelente cão de caça.

Temperamento
Este é um cão especial, que requer um dono especial também. Tendo em conta a sua personalidade forte, o ideal é que o dono tenha autoridade e experiência a lidar com animais, mas sem recurso à violência. São cães que agem por impulso e que gostam de explorar, o que, por vezes, faz com que se tornem desafiadores e teimosos. O Fox Terrier está sempre alerta, característica que faz dele um bom cão de guarda. Adora correr, caçar e brincar. Quando posto à prova, pode obter excelentes resultados, provenientes da sua rapidez e agilidade. A atividade que esteve presente na sua origem, a caça, deu-lhe sentido de independência, autoconfiança e determinação. Apesar de não ser um cão de grande porte, precisa de exercício físico constante para se manter em forma e mentalmente saudável.

O seu ar dócil deve-se aos seus olhos e nariz arredondados

Prós e contras
O facto de ser um bom cão vigilante e de estar sempre alerta pode causar problemas a quem vive em apartamentos. Uma vez que estranha pessoas desconhecidas e o seu latido é bastante sonoro, tende a incomodar os vizinhos. Contudo, quando bem treinado, pode viver num espaço pequeno sem causar problemas de maior, exceto quando decide cavar um ou outro vaso, uma das suas especialidades. Como tem muita energia, o melhor é entretê-lo com brinquedos. De outra forma, o tédio e o nervosismo preencherão os seus dias. Não é muito dado à vida em comum com outros animais, a não ser que tenha sido criado com eles, podendo tornar-se um pouco conflituoso. Se forem dois machos ou duas fêmeas da mesma raça, a luta pela liderança é garantida. Um dos pontos positivos destes cães é que dificilmente adoecem e são uma das poucas raças que não tem registo de doenças hereditárias. São muito alegres e energéticos, por isso, aconselhados a viver com pessoas que gostam de atividade diária, especialmente crianças, visto que o Fox Terrier dificilmente se cansará das suas brincadeiras. Não devem ser, seguramente, a primeira escolha para a companhia de idosos.

Agir contra a Coriza dos Gatos

O que é a Coriza dos gatos?
 
Coriza é um termo rotineiramente usado para denominar o conjunto de sintomas que ocorrem em doenças infeccioosas do trato respiratório superior felino (nariz, boca, traqueia e olhos).
Espirros e corrimento nasal e ocular são as características principais da Coriza.
 
 
Qual a causa?
 
Existem várias causas de Coriza - infecções virais e infecções causadas por vários tipos de bactérias.
Contudo, em 90% dos casos as Corizas são causadas por vírus - o Herpesvírus Felino ou o Calicivírus. Sem tratamento, podem complicar-se com infecções bacterianas secundárias e causar pneumonia.
 
 
Quais os sintomas da Coriza?
 
-Espirros
-Corrimento ocular e nasal
-Conjuntivite
-Febre
-Perda de apetite
-Quando há infecção por Herpesvírus Felino, os sintomas são normalmente mais graves e demoram mais tempo a passar.
 
A nível dos olhos, o Herpesvírus tanto pode causar ligeiras conjuntivites como úlceras graves na córnea que demoram algum tempo a tratar e podem reaparecer de vez em quando, mesmo depois de tratadas.
 
 












O seu gato está em risco?
 
As seguintes situações constituem factores de risco:
 
-Gatos jovens
-Gatos sujeitos a stress
-Gatos imunodeprimidos
-Gatos não vacinados
-Gatos que não cumpriram o esquema vacinal proposto pelo Médico Veterinário
-Gatos com vacinas em atraso
-Gatos que foram contaminados pela mãe antes da vacinação
-Gatos que já tiveram um episódio de Coriza
 
Mesmo após o tratamento, a Coriza causada por vírus permanece "adormecida" no Gato (como o Herpes nas pessoas).
 
Estes gatos denominam-se "portadores" porque passaram a transportar o vírus dentro do organismo, normalmente para o resto da vida. De vez em quando, e sobretudo quando sujeitos a stress, os gatos portadores podem apresentar novamente sintomas.
 
A Coriza felina  é uma doença apenas de gatos, não é transmissível aos donos destes, mas não deixa de ser preocupante e de díficil controlo. Não existe cura mas há tratamento.
 
Ao primeiro sintoma, dirija-se ao seu Médico Veterinário! 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Plantas venenosas para Gatos

Recentemente a minha gata, a Mimi, adoeceu. Andou a mordiscar umas plantas que eu tinha cá em casa que não fazia a ideia de serem prejudiciais aos gatos. A Mimi andou muito mal, desde vómitos constantes cada vez que ingeria comida, diarreias,  pontinhas de febre, falta de apetite e palidez de gengivas e nariz. Urgentemente fomos ao veterinário e começou a ser medica com anti-bióticos para o estômago e comprimidos para revestir este. E claro, uma alimentação especial gástrica, uma espécie de dieta. Isto tudo, pensa o veterinário, foi devido à necessidade de expelir as bolas de pêlo, e também por frustação de não fazer nada de lúdico.
Quando os gatos vomitam aconselha-se a cortar a comida e a àgua por uma ou duas horas, se o vómito presistir, ir rapidamente ao veterinário.

Aqui deixo o link de um blogue que explicita quais as plantas tóxicas (com imagens destas) para os gatos:

Boas prevenções!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Agradecimento a todos os meus seguidores e visitantes do blogue

Boa noite!

Desde já, queria começar por agradecer a todos os meus seguidores, visitantes e leitores do meu blogue, por deixarem excelentes comentários acerca dos seus animais que para além de serem de estimação, são sem dúvida os nossos grandes amores e ternuras do dia a dia.
Queria deixar aqui também uma excelente novidade!!
Desde do dia 25 de Abril, tenho na minha vida uma linda e ternurenta gatinha! Adoptei-a da rua e até hoje não me arrependo um único dia!
Chama-se Mimi, tem 9 meses, é branca e preta e é a gatinha mais meiguinha e engraçada que já vi! Mesmo sendo uma gata de rua, nunca tivemos um problema sequer. Podemos deixar à vontade a casa toda para ela, não faz qualquer tipo de disparate e comporta-se que nem uma gatinha exemplar.
Só tem um promenor que se torna engraçado: tem medo de entrar à noite, naqueles caixotes de necessidades com tampa! Tivemos que comprar um sem tampa e com um rebordo alto, pois esta dá largas à criatividade ao remexer no areal do caixote!
Estamos muito felizes por a termos na nossa vida! Um dia destes publico uma foto da Mimi!

Um muito obrigado e continuação de bons miminhos aos bichinhos!!

Joana Marcelino

sábado, 17 de março de 2012

Até sempre Bolota

Como já tinha referido, num post anterior, o meu gato, o Bolota, tinha uma doença cardíaca de nome Cardiomiopatia Hipertrófica. Para quem não leu o post e desconhece esta doença aqui escrevo um breve resumo: É uma doença hereditária, normalmente diagnosticada aos 6 anos de idade do felino. Sendo uma doença cardíaca, afecta o coração não permitindo um batimento cardíaco normal, mas sim um excessivo aceleramento fazendo com que o próprio coração ganhe mais massa muscular para que este consiga "apanhar" a pedalada do bombeamento do sangue para o coração. Consequências:  Menor espaço nos ventrículos para o sangue circular, inibição de exercício físico e grandes probabilidades de tromboses, tromboembolias (causadas pelos trombos levando a paralisação dos membros posteriores) e morte súbita. 

Com muita tristeza e amargura minha, o Bolotinha faleceu no passado dia 22 de Fevereiro em consequência de uma tromboembolia que o paralisou os membros posteriores e tirou-lhe a vontade de lutar pela a vida. Foi um caso de excepção, pois a Cardiomiopatia Hipertrófica foi-lhe diagnosticada aos 6 meses de idade, não aos 6 anos e era medicado todos os dias. Mas é uma doença silenciosa e as suas consequências são súbitas e inesperadas. 

Foi um gato profundo, vibrante, rebelde, puro, muito teimoso, guloso, brincalhão, mau caçador mas um brilhante acrobata e malabarista...era traiçoeiro quando lhe convinha e tão malandreco! Só esteve cá em casa 3 anos, e esses três anos pareceram uma eternidade, aproveitou-os até ao último momento, até na hora da partida quis vir morrer a casa e morreu numa madrugada nos nossos braços a debater-se do cansaço e da doença. 
Mudou a maneira de ser de cada um de nós cá de casa. Evoluiu e fez-nos evoluir.  Para mim quando veio cá para casa acalmou-me, ajudou-me a equilibrar os meus pensamentos e sentimentos menos positivos, ensinou-me a acalmar e a desfrutar cada gesto, cada carícia cada rebeldia que ele fazia. Todos os dias lhe sussurrava às suas orelhitas que o amava profundamente e sempre que o fazia recebia uma lambidela na bochecha como se ele me retribuísse esse amor que eu lhe revelava.  

E é assim que o recordo, a dar-me carinhos no meu colo, dando-me beijinhos nas bochechas com a sua língua áspera. 

Sempre soube que eras especial e sempre tive a certeza que me amavas tanto como eu te amo a ti. 
Até sempre honey, que a Luz esteja contigo!

Treinar o cão em casa ou numa escola?

Ao contrário do que se pensa, as escolas de treino de cães ensinam mais o dono do que propriamente o cão. O cão está programado geneticamente para obedecer ao líder. As escolas acabam por ensinar ao dono como assumir-se como líder perante o cão para que este o obedeça.
Contudo, hoje em dia é relativamente fácil encontrar informação que ajuda o dono a treinar o cão em casa. Livros com imagens ou vídeos na internet vão revelando todos os truques aos donos. O que faz com que muitos se questionem sobre a necessidade de levar um cão a uma escola de treino.

As principais vantagens de ir com o seu cão a uma escola são:
-assumir o compromisso, garantindo que naquela hora está completamente dedicado ao cão, o treino não é interrompido por outras questões mais importantes e não é adiado;
-poder explicar e esclarecer as suas dúvidas com um treinador, não só sobre a obediência básica, mas também sobre qualquer outra questão do comportamento canino;
-ter um treino adaptado ao seu cão por um profissional que é capaz de perceber o que melhor se adequa ao cão.

Quando se fala no treino do cão, este deve ser sempre feito pelo dono. Não aceite que o treinador faça o treino por si. Deve ser o dono a dar os comandos ao cão, a andar com ele à trela, etc. Isto permite que o cão o veja como líder a si em vez de atribuir esse papel ao treinador e também melhorar a comunicação entre o dono e o cão.

O treino em casa funciona nas seguintes situações:
-dono tem experiência com cães;
-cão reconhece o dono como líder;
-dono conhece outros cães sociáveis com quem o cão possa ser socializado com confiança;
-dono pretende apenas um cão com obediência básica – senta, deita, fica, larga, entre outros comandos.

A escola de treino é necessária nas seguintes situações:
-dono é inexperiente e não sabe como exercer liderança sobre o cão;
não encontra informação ou os livros/artigos/vídeos que encontra não se adaptam à sua situação;
-dono não conhece outros cães sociáveis ou tem um animal bastante dominante que necessita de uma socialização mais intensa;
-dono não sabe resolver um problema de comportamento que o cão apresenta;
-cão tem traumas, devido a maus tratos ou negligência, que está com dificuldade me ultrapassar;
-dono pretende que o cão pratique agility ou outro desporto canino.

FACTOS E MITOS ACERCA DOS GATOS - O que se diz por ai dos nossos amigos felinos... será verdade?


É só vantagens para ter um gato!

Existem certas crenças populares acerca dos nossos amigos felinos. Verdade? Mentira? Analisemos algumas deles: 

O gato ronrona porque está contente.
Falso. Certos gatos em sofrimento também ronronam. O ronronar indica uma disposição social amigável e pode ser dado como sinal para, por ex., um gato veterano, informando que certo gato com problemas tem necessidade de amizade, ou pode constituir um sinal para o dono, exprimindo o agradecimento pela amizade obtida. O ronronar traduz um comportamento infantil. Os gatinhos ronronam a partir da primeira semana de vida e isso indica à mãe que tudo está bem com a sua prole. Já nos gatos adultos isso traduz uma certa dependência do contacto entre os donos e os gatos. 

Os gatos arranham o sofá por puro prazer. 
Falso. O gato arranha a superfície que ele entende que lhe dá boa chance de eliminar as unhas velhas, renovando as garras. Também o faz para marcar território, colocando aí “marcas de cheiro” imperceptíveis aos nossos precários narizes, visto que os felinos possuem glândulas odoríficas na parte inferior das patinhas. Quanto mais o gato usa essa superfície, mais é atraído a ela, pois possui o seu cheiro. O gato também arranha como forma de exercício, espreguiçando-se. 

Os gatos são traiçoeiros: quando se oferecem de barriga, mordem quem lhes faz festas. 
Falso. O gato deita-se de costas oferecendo a barriga apenas a quem ele considera amigo íntimo. É como se o seu gato dissesse: “ eu mostro-te a minha barriga em demonstração da minha confiança em ti, por adoptar esta postura tão vulnerável na tua presença”. Mas uma coisa é mostrar, outra bem diferente é deixar acariciar! Nem sempre é seguro concluir que um gato nessa posição espera ser acariciado. Muitas vezes a resposta é uma violenta sapatada com as patas traseiras. A região abdominal é tão fortemente protegida que os gatos não apreciam contactos nessa zona. Por isso eles estabelecem um limite que os donos nem sempre entendem: podem ver, mas não devem tocar! 

Os gatos adultos tacteiam o colo dos donos com as patas dianteiras confundindo o dono com a própria mãe. 
Verdadeiro. É deveras aborrecido quando o nosso gato salta para o nosso colo, tendo as unhas compridas, desata a “amassar-nos” com aquelas unhas, baba-se todo e nós ficamos com as pernas doridas e acabamos por mandá-lo para o chão! O pobre gato fica mesmo desapontado! Porquê? Na realidade ele julga que nós somos a mãe-humana dele. São esses os movimentos que ele tinha quando mamava na mãe, a fim de espremer o leite. O babar-se revela a atitude de mamar. Esta reminiscência de comportamento infantil deve-se ao facto que os gatos caseiros continuam a ser cuidados e alimentados por nós humanos, e o gato adulto permanece gatinho em muitos sentidos, encarando-nos como falsas mães. Não faça o gato infeliz! Corte-lhe as unhas e deixe-o “pisar o leite” no seu colo, coitado! 

Os gatos enterram os excrementos porque são asseados 
Falso. Em primeiro lugar é para eliminar o cheiro que exalam. Na realidade, se estivermos perante um gato dominante, ele NÃO ENTERRARÁ os seus excrementos, deixando-os bem à vista para marcar território. O facto dos nossos gatos enterrarem tão bem os excrementos revela o quanto eles se sentem subordinados em relação a nós. Acham-nos fisicamente mais fortes e sabem que controlamos o seu modo de vida (especialmente porque somos nós que lhes fornecemos o seu alimento). Quando um gato deixa as fezes por enterrar é sinal que algo está errado. Pode ser uma questão de auto-afirmação, dominância em relação a outro animal lá em casa ou pode ter aversão ao material absorvente que existe no caixote. 

Os gatos cuidam do pêlo por uma questão de higiene. 
Verdadeiro. Mas não só. Realmente lamber o pêlo amacia-o, permite que ele seja uma capa de isolamento contra as intempéries, mas também ao molhar o pêlo, o gato refresca-se nos dias de maior calor. O gato também se lambe para aliviar o stress. Daí que gatos muito enervados se lambam compulsivamente. Este será um caso a ser visto pelo médico veterinário, se o gato se lamber tanto a ponto de ficar sem pêlo em certas zonas. 
Os gatos também se lambem para ficar com o seu próprio cheiro, ou para eliminar outros cheiros que estejam no pêlo. É o caso do gato que vai lamber o pêlo depois dono lhe ter feito uma festa. O animal vai eliminar o cheiro da mão do dono, substituindo-o pelo cheiro da sua saliva. Os gatos lambem-se para estreitar o seu relacionamento social. Há que ter em atenção a formação das temidas bolas de pêlo no estômago. Fale com o veterinário acerca de uma pasta de malte para a sua eliminação. 

Os gatos abanam a cauda quando estão zangados. 
Verdadeiro. O abanar a cauda reflecte um estado agudo de conflito mental. Colocado perante uma situação difícil em que o animal pode ter duas reacções possíveis, o gato fica quieto e abana a cauda. Quando uma decisão é tomada, acaba o conflito e a cauda fica quieta. Por exemplo, o gato está a ser acariciado. Não lhe apetece receber festas. Ele entra em conflito: ou morde para desencorajar o dono ou foge. A cauda começa a chicotear. Assim que resolve o problema, deixa de abanar a cauda. 

Os gatos odeiam as portas.
Verdadeiro. As portas são um entrave à vida social normal do gato! Por vezes o gato mia para sair de casa. Assim que sai, ao fim de 10 minutos já está a miar para voltar a entrar. Nada mais natural se entendermos o motivo. O gato quer inspeccionar as suas redondezas, recolher informações e avivar as marcas dele deixadas no seu território. Uma curta vistoria para cumprir com todos estes objectivos é o suficiente para pôr o bichano feliz. E é claro, ele não troca o conforto do lar pelo perigoso exterior! 

Os gatos só vêm a preto e branco 
Falso. Estudos recentes provaram que os gatos conseguem distinguir entre o vermelho e o verde, o vermelho e o azul, o vermelho e o cinzento, o verde e o azul, o azul e o cinzento, o amarelo e o azul e o amarelo e o cinzento. Mas seja como for, as cores não são tão importantes na vida dos gatos como são na nossa. 

As gatas com o cio miam por que estão a sofrer 
Falso. O miado constante bem como o acto de se rebolar constitui um comportamento sexual feminino felino normal. É preciso notar que os gatos em circunstâncias normais são silenciosos e até passam despercebidos. A sua comunicação depende muito de sinais olfactórios e não tanto de sons, tal como se passa nos cães. A fim de atrair os machos, as fêmeas em cio têm de adquirir posturas “anormais”, fazendo barulho, rebolando-se, exibindo-se, tudo para atrair os machos. O miado não envolve sofrimento nenhum, assim como qualquer fêmea de qualquer espécie animal com cio não sofre dores nenhumas. 

Ter um gato reduz o stress e melhora a saúde do dono 
Verdade. O contacto físico com um animal reduz bastante o stress dos donos. Basta acariciar um gato para de facto reduzir naturalmente a pressão arterial! Os benefícios para milhões de pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares é indescritível. De vez em quando alguns de nós ficamos feridos e traumatizados psicologicamente. Por vezes deixamos até de confiar nos seres humanos, de tantas decepções nos causarem... para estas pessoas, uma ligação com um gato pode proporcionar grandes recompensas, destruindo as suspeitas e sarando feridas antigas. Cuidar de um animal descontrai e até é usado como terapia em certas instituições de saúde que cada vez mais utilizam os animais como fonte de terapia e apoio psicológico a doentes internados.


Animal da Semana - Pixie Bob

Gato companheiro com dedos a mais

Descendente de selvagens
O Pixie Bob é uma raça relativamente recente, contudo a sua origem parece pouco clara e está envolta em algumas dúvidas. Sabe-se que Ann Brewers começou a desenvolver a raça em 1985, cruzando uma fêmea doméstica sem raça definida e um macho selvagem, que se calcula ter sido o Red Coastal Bob Cat, uma pequena espécie da América do Norte, com o qual o Pixie Bob é muito parecido. A criadora adotou dois exemplares, resultantes desse cruzamento, e em 1986 nasceu Pixie, a precursora da raça Pixie Bob. Desde sempre, este gato, começou a despertar interesse, principalmente devido ao seu lado exótico, e cedo recebeu reconhecimento por parte da segunda maior associação de gatos dos EUA, a TICA (The International Cat Association), onde está registado como raça doméstica. 

“São fiéis como cães e aprendem rapidamente”

Tal cão, tal gato 
Embora fisicamente seja muito parecido com um animal selvagem, este felino é muito calmo e companheiro, chegando mesmo a ser comparado a um cão. É capaz de desenvolver uma estreita e significativa relação com a família de acolhimento. São tão dóceis e sociáveis que podem, inclusivamente, ser passeados na rua, com a utilização de uma coleira. Ao contrário dos outros gatos, mais independentes, este animal é muito afetuoso e chega a ser possessivo para com o seu dono, a quem dá as boas-vindas à porta de casa. 

Fisionomia exótica 
A sua pelagem lembra a de um gato selvagem, herança deixada pelo ascendente Bob Cat. Tanto podem ser encontrados com pelo mais longo, como com pelo mais curto e a coloração tende mais para o cinzento ou castanho, ambos com manchas. É bastante suave ao toque, ainda que tenha um pelo resistente e impermeável Tem olhos azuis amendoados e a cabeça é redonda e larga, o que lhe confere um ar exótico. São animais relativamente grandes, com exemplares machos que chegam aos oito quilos e com fêmeas que pesam cerca de seis. A cauda é um dos seus atributos especiais, sendo de tamanho muito reduzida ou mesmo inexistente. Outro facto curioso é que nascem com de- dos em quantidade superior ao normal - cerca de seis a sete nas patas dianteiras e cinco ou seis nas traseiras. O Pixie Bob é um gato com um corpo musculado e pernas fortes. 

“O seu ar selvagem contrasta com a sua personalidade afetuosa”

Bom companheiro 
As famílias que moram em apartamentos pequenos podem receber um Pixie Bob, sem que este lhes destrua a casa. São animais que se adaptam facilmente e têm um comportamento bastante pacífico. Podem ser bons companheiros de viagem, desde que sejam habituados a isso desde cedo. A sua tranquilidade também faz desta raça de felinos uma das melhores para lidar e conviver diariamente com crianças. Apesar de até ser considerado um bom caçador, o Pixie Bob prefere o conforto do lar às aventuras mais selvagens da vida. Tem sido frequentemente apelidado de “cão disfarçado”, tendo em conta a sua facilidade em aprender quando treinados e a sua imensa coragem.