segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Dirofilariose (ou parasita do coração) - Doença parasita dos cães e gatos
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Agir contra a Coriza dos Gatos
O seu gato está em risco?
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Plantas venenosas para Gatos
Boas prevenções!
sábado, 17 de março de 2012
Até sempre Bolota
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Doenças que podem afectar o seu gato
Panleucopenia
Também conhecida como enterite infecciosa felina, esta doença viral altamente contagiosa, causada pelo parvovírus felino, tem sintomas que incluem febre alta, perda de apetite, vómitos, depressão, diarréia líquida, desidratação e outras complicações que quase sempre resultam em morte.A contaminação pode dar até mesmo através de objectos como tijelas, roupas, e brinquedos que tenham entrado em contacto com animais doentes.Ela afecta principalmente gatos bebes mas todas as idades são susceptíveis.
O vírus ataca os intestinos e os leucócitos. A doença progride rapidamente. Facilmente prevenida com a vacinação.
Rinotraqueíte
Este vírus de vias aéreas superiores ( herpesvirus ) é uma séria ameaça para gatos de todas as idades e é especialmente devastador em filhotes. É transmitido
por contacto directo, através de lambidas, espirros, secreções ou por uso comum de bebedouros e comedouros. Uma vez instalado, o vírus pode causar sintomas por vários anos durante a vida do gato. Estes sintomas incluem a perda de apetite, febre moderada, lacrimejamento, secreções oculares e nasais, respiração pela boca, tosse e salivação intensa. Gatas prenhas portadoras eliminam o vírus alguns dias após o parto, deixando os filhotes sem imunidade contra a doença.
Clamidiose
Esta infecção das membranas mucosas dos olhos e nariz é altamente contagiosa, especialmente nos filhotes. Os sintomas incluem conjuntivite, excesso de lacrimejamento, espirros, salivação intensa e tosse. Tem risco de transmissão para os humanos uma vez que pode gerar infecções
oculares.
Peritonite infecciosa (PIF)
A PIF é altamente contagiosa, e transmitida por contacto directo ou indirecto. Directamente, por saliva, secreções e fezes de gatos infectados, ou pela mãe.
Indirectamente, o vírus sobrevive por até duas semanas Por isso, mesmo depois da morte do animal, é necessário que a casa passe por uma quarentena antes de receber um novo gato.
Geralmente, os gatos atingidos são jovens adultos, com menos de três anos de idade, ou em idosos com mais de dez.Os sintomas só aparecem pouco tempo antes da morte e incluem febre, anemia, letargia, depressão, perda de apetite, perda de peso, pelagem eriçada e distensão do abdomem. Também pode haver vómito, diarreia, mudanças de comportamento, perda de equilíbrio, paralisia, cegueira. Mas também pode ser assintomática.
Existem dois tipos de PIF: a húmida, quando há acúmulo de líquido no abdomem ( daí a distensão ) e no tórax, e a seca.
Ela é provocado pelo coronavírus e depois que se manifesta é sempre fatal. Não tem cura. O tratamento alivia os sintomas e prolongam a vida , mas não salva
o gato.
A duração de vida nestes casos varia de poucos dias ou poucas semanas até mais de um ano, dependendo do tipo de PIF ( se for a seca, a sobrevivência é maior ).
Nunca efectue auto-medicação.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Animais de Companhia - Pulgas à distância!
Onde há um cão ou um gato, pode haver pulgas. Há, pois, que prevenir, desparasitando o animal e o ambiente.
Cada pulga fêmea coloca várias centenas de ovos, os quais num curto espaço de tempo- 21dias, atingem o estado adulto. O risco de infestão para o animal, para o ambiente e para o dono é, pois, elevado.
No animal, a picada da pulga pode causar dermatite alérgica, uma reacção à "saliva" do parasita; as pulgas podem também ser ingeridas quando o animal se coça e transportar para o intestino outros parasitas.
O ambiente doméstico também não está a salvo. Na maioria das vezes, a pulga deposita os seus ovos no hospedeiro, mas como estes são completamente lisos, acabam por cair no chão. Os ovos penetram profundamente nas fibras das carpetes e nas frestas do chão. No exterior, os ovos das pulgas fixam-se no solo.
Sem sombra de pulgas
É fundamental prevenir e combanter a infestação por pulgas, o que passa por cuidados com o animal e com o ambiente.
A desparasitação externa do animal deve:
- Iniciar-se entre as seis e as oito semanas de vida;
- Realizar-se ao longo de todo o ano e não apenas na Primavera e Verão;
- Recorrer a produtos com acção desparasitante como coleiras, champôs, pós, sprays, solução para banho ou para unção localizada (spot on) adequados a cada animal (idade, peso, raça).
- Aspirar os espaços mais frequentes pelo animal;
- Lavar a cama do animal com àgua bem quente e um pouco de detergente ou lixívia;
- Aplicar um desparasitante adequado (pó ou spray) tendo especial atenção aos locais menos acessíveis ao aspirador, como os rodapés ou atrás dos móveis e electrodomésticos;
- Renovar diariamente o caixote de areia, no caso do gato, e remover dejectos no quintal ou outros espaços que o animal frequenta;
- Usar sempre luvas na limpeza do habitat do animal;
- Lavar as mãos após contacto com o animal.
domingo, 2 de agosto de 2009
Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) - Doença que pode afectar o seu gatinho
Ao ouvir-se falar da CMH surge imediatamente a raça Main Coon. Não por ser mais afectada que as outras (até gatos sem raça podem padecer da enfermidade), mas pela simples razão de que nos anos 80 um veterinário americano estudou a doença e a sua transmissão genética numa colónia de gatos desta raça. Tudo indica que, tal como no caso humano, a doença seja transmitida da mesma maneira para todos os gatos.
A CMH é transmitida hereditariamente através de um gene dominante que sofre uma mutação. Esta mutação vai provocar a produção deficiente de proteínas contrácteis, necessárias ao bom funcionamento do miocárdio, que para compensar as produz em excesso, provocando assim o progressivo espessamento das suas paredes.
No geral, a doença manifesta-se em gatos jovens, isto é, com menos de 5 anos. No entanto, pode ocorrer mais tarde ou até mesmo nunca se manifestar, uma vez que pode surgir com diferentes graus de intensidade.
A CMH pode ter sinais muito variados, entre os dois extremos de não haver sinais ou ocorrer morte súbita. Entre estas duas situações podem surgir anomalias respiratórias, ritmo cardíaco acelerado, ruídos cardíacos estranhos por auscultação, paralisia das patas traseiras, desmaios e outros menos evidentes.
A forma mais efectiva de diagnosticar a doença seria através de exames genéticos ao gene que sofre a mutação. Infelizmente, no momento presente este gene apenas foi identificado para a raça Main Coon, sendo possível fazer este exame na Universidade de Washington. Espera-se, com os recentes avanços na investigação veterinária, que este exame possa ser estendido a outras raças e generalizado em todo o mundo.
No momento presente, a melhor forma de diagnosticar a CMH é através de uma ecocardiografia com doppler, uma vez que esta revela quer a estrutura física, quer a funcionalidade dinâmica do coração. Sendo que nos estágios iniciais a doença manifesta poucos sinais de alteração no miocárdio, é de toda a conveniência que o exame seja feito por um veterinário com muita experiência em cardiologia. Paralelamente devem ser efectuados exames a possíveis causas de hipertrofia que não a CMH.
Todos os gatos aos quais for diagnosticada a doença devem ser afastados das linhas de criação. Tratando-se de um gene dominante, 50% da descendência de um progenitor doente terá também a doença e consequentemente também a transmitirá. Os descendentes de um casal de negativos são gatinhos saudáveis e que não transmitem a doença a futuras gerações. Daí a importância de todos os gatos reprodutores serem testados.
No mesmo sentido, todos os gatos que sofram morte súbita e tenham deixado descendentes devem ser submetidos, não apenas a uma necrópsia, uma vez que este exame não distingue os vários tipos de hipertrofia, mas também a um exame histológico às células cardíacas, já que só assim se pode concluir definitivamente se se trata de CMH ou não. Esta distinção é de extrema importância uma vez que apenas a hipertrofia causada por CMH é hereditária.
Mark Kittleson, Rebecca Gompf, Susan Little. Feline Hypertrophic Cardiomyopathy: Advice for Breeders. Janeiro 2006.
