segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!!
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Filme trava chacina de Golfinhos
Taiji é uma localidade japonesa que ficou mundial e vergonhosamente conhecida através do premiado filme The Cove. Na película é retratada a forma como a população local se dedica anualmente à caça ao golfinho, cuja carne é considerada uma requintada delícia o que, desde há milénios, tem justificado a sua chacina (cerca de dois mil golfinhos por ano). Agora, ainda que temporariamente, a pesca ao golfinho foi suspensa naquela zona. Apesar das autoridades, em declarações oficiais, negarem que a decisão tenha algo a ver com o filme, o certo é que não lhe foi indiferente. Uma história cruel que saiu da realidade para o cinema e deste para uma nova realidade. Pelo menos, assim se espera.
Super-rato
Esqueça o Mickey Mouse e o Ratatouille. O rato de quem se fala é Hobbie- J, uma fêmea, e não é heroína da BD. Os cientistas acabam de criar o rato mais inteligente do mundo. A modificação de um simples gene trouxe a fama a um ratinho. Tudo começou quando Hobbie-J era apenas um embrião, altura em que Joe Tsien e a sua equipa de trabalho do Medical College da Geórgia, nos Estados Unidos da América, a injectaram com material genético para provocar uma sobre expressão do gene NR2B, responsável pela velocidade de comunicação entre as células do cérebro, e que permitiu que a transacção de informação fosse milesimamente superior ao normal. Isso permite que, hoje, Hobbie-J recorde objectos durante três vezes mais tempo do que é suposto num rato e consiga resolver tarefas complexas, como seja encontrar o caminho por meio de labirintos, onde apenas lhe são dadas pistas parciais. Hobbie-J poderá ser a única ratinha do mundo, um dia, a poder começar uma 'conversa' entre ratos com a típica frase dos avós: “Ainda me lembro de…”
labrador regressa à base 14 meses depois
Sabi, um labrador fêmea preto treinado para detectar bombas e explosivos e um dos bravos dos soldados australianos destacados no Afeganistão, fazia parte de um contingente misto de tropas australianas e afegãs que foi apanhado numa emboscada, em Setembro de 2008. No final da batalha, não havia sinal de Sabi. Durante meses, os militares e companheiros de Sabi encetaram buscas para a encontrar, mas todas se revelaram vãs. Agora, 14 meses depois do seu desaparecimento, Sabi foi encontrada por um militar norte-americano numa base isolada na zona de Uruzgan e devolvida ao seu batalhão, onde recebeu honras de herói. Nada se sabe sobre os meses que esteve desaparecida, onde esteve ou com quem, mas por se encontrar bem de saúde e nutrida, leva a crer que alguém se encarregou de tratar de Sabi, fosse amigo ou inimigo. A guerra tem destas coisas!
Abissínio - Animal da semana
Pelo sim, pelo não — Cor em circuito alternado
Um dos traços mais característicos do Abissínio é a pelagem agouti ou ticking, marcação da pelagem, na qual cada cerda apresenta duas ou três faixas de tonalidades distintas, alternando o claro com o escuro, dominando este na extremidade, o que lhe confere uma tonalidade inconstante e tão atraente, tal como acontece com os coelhos e as lebres.
Puro mistério
Falar da origem a raça é entrar numa teia de suposições. O seu nome sugere que seja oriundo da Abissínia, território africano hoje ocupado pela Etiópia. Mas esse poderá ser o primeiro erro em que se incorre, já que neste país não há registo nem vestígios de gatos com as suas características. Há ainda quem defenda que vem da Índia ou, pelo menos, do continente asiático. Teoria que ganha força dada a existência de gatos semelhantes em algumas zonas da Ásia e Eurásia. Mas também noutras zonas de África se conseguem encontrar parentes do Abissínio, sendo este gato muito semelhante ao gato sagrado do antigo Egipto, figurando em representações egípcias da época faraónica, pelo que o mistério se adensa. Certo é que esta é uma das mais antigas raças de gatos do mundo.
A lenda de Ramsés II
Conta-se em poucas linhas mas confere algum colorido à linhagem deste gato. Reza a crença que o faraó do Egipto Ramsés II, por gostar da estirpe de gatos daquele reino vizinho, ou por necessitar de reforçar o número de gatos nos seus silos, terá pedido ao rei da Abissínia alguns dos seus gatos, o que fomenta a teoria de que a raça se terá desenvolvido nas margens do Nilo. Sem prejuízo para o romantismo da lenda, o mais seguro, será não embarcar nela sem mais considerações.
O reinado de Zula
Dados os becos sem saída do seu passado, avancemos no tempo, onde o piso se torna mais seguro. Zula, o primeiro gato a apresentar a típica pelagem do Abissínio, é levado, de facto, da Etiópia, para a Grã-Bretanha por Sir Robert Napier, em 1867. É apresentado ao público em 1871, no Crystal Palace, em Londres, onde suscita interesse, pelo menos de G. Stables, que, desde 1874, se dedica ao estudo da raça, a qual é reconhecida em terras de sua majestade em 1882 e o seu apuramento é feito através de cruzamentos com o British Shorthair. Aos Estados Unidos da América chega já em 1910, sendo reconhecido além Atlântico sete anos depois.
Toca o sino
O seu miado, tímido e discreto, assemelha- se ao som produzido por um pequeno sino, o que contrasta com a exuberância do seu temperamento curioso, extrovertido e brincalhão e com a sua energia e necessidade intrínseca de actividade física e mental. Já sabe, para este atleta com ímpetos de caçador, brinquedos são obrigatórios ou mesmo outros gatos com quem interagir, até porque são muito sociáveis entre si e com os humanos e mesmo com cães, além de que odeiam estar sozinhos. Ao dono, dedicam-se sem reticências, principalmente se este tiver um espaçoso jardim onde se possa exercitar.
Muito in
São in…dependentes e in…teligentes, pelo que aprendem com rapidez e interesse. O que acaba por perceber pelo movimento das suas grandes orelhas, expressivas e empinadas e pelo brilho dos seus olhos amendoados. Estes vão do amarelo e âmbar ao verde, e são sempre de cor intensa.
beija flor enrola a lingua em forma de canudo para extrair o nectar das flores
A resposta é que o beija-flor está se aproveitando das forças da tensão superficial, as mesmas forças que fazem a água assumir o formato de gotas, em vez de se espalhar para os lados, ao ficar sobre uma superfície dura.
"Estive analisando a imagem geral das estratégias do ato de beber na natureza", disse John W.M. Bush, professor de matemática aplicada do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). "Esse é agora um grande tema para mim."
No ano passado, ele mostrou como alguns pássaros costeiros usavam a tensão superficial para puxar gotas de água até a boca, através de seus longos e finos bicos.
Para a mais recente pesquisa, Bush e seus colegas descobriram que, quando um beija-flor enfia sua língua em uma flor, a língua, com um comprimento de aproximadamente três quartos de uma polegada, se enrola no formato de um cilindro com o diâmetro 25 vezes menor que uma polegada, graças à tensão superficial.
"A língua do beija-flor parece um canudo com uma fenda", disse Bush.
Também por causa da tensão superficial, as fendas na língua cilíndrica ficam bem fechadas, começando da ponta. O néctar é puxado para cima, e o cilindro é preenchido. Em seguida, o beija-flor limpa bem sua língua e engole. Impressionantemente, ele repete esse processo vinte vezes por segundo enquanto se alimenta.
A pesquisa sobre a língua do beija-flor, que Bush apresentou no último domingo em um encontro da Divisão da Dinâmica de Fluidos da Sociedade Americana de Física, não é apenas uma curiosidade biológica.
As descobertas podem ser úteis para pesquisadores que estão construindo laboratórios químicos em miniatura --os chamados laboratórios em um chip--, que precisem mover minúsculas gotas de compostos químicos. "A natureza já resolveu esses problemas", afirmou Bush.
do New York Times
14 dicas para viajar com o seu animal neste fim de ano
1 – Seu cão deve ficar sem comer quatro horas antes da viagem, beber água somente até uma hora antes. Se for gato deve ficar sem comer duas horas antes da viagem.
2 – Se o seu pet não tem o costume de andar de carro dê voltas com ele antes de viajar para que ele se familiarize com os movimentos e barulhos do carro, dessa forma seu animal terá uma experiência menos traumática.
3 – Não deixe o seu animal solto e muito menos com a cabeça para fora do carro, independente do tipo ou porte do animal, isso evita acidentes por distração do motorista.
4 – Durante a viagem não alimente seu pet, isso poderá enjoá-lo e consequentemente fazer mal a ele e sujar seu carro.
5 – Para animais que necessitem de vacinas, é obrigatório que a carteira de vacinação e uma guia de trânsito emitida por um veterinário sejam levadas.
6 – Faça paradas a cada hora para as necessidades fisiológicas e hidratação.
7 – Durante as paradas, ou pipi stop, nunca deixe seu pet solto, em hipótese alguma, evite riscos de atropelamentos ou acidentes.
8 – Se necessário peça ao seu veterinário que receite um calmante natural para que seu pet tenha uma viagem mais tranquila.
9 – Se usar ar-condicionado a temperatura deve ficar próxima a temperatura ambiente.
10 – Para que o seu pet se sinta mais a vontade leve seus objetos favoritos junto com ele, seu cobertor ou almofada, etc.
11 – Para aves, dê calmantes antes da viagem e mantenha a gaiola coberta, as aves costumam ser mais sensíveis a mudanças de ambiente e temperatura.
12 – O uso de fraldas veterinárias pode evitar experiências mal cheirosas e desagradáveis.
13 – Leve tudo o que seu animal precisa, comida, produtos e dependendo do lugar leve até a água dele, evite surpresas desagradáveis ao não encontrar no comércio local os produtos que o seu pet está habituado.
14 – Lembre-se sempre da fragilidade do seu pet.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Equipa da BBC filma dança de acasalamento da espécie de Dragão Marinho na Austrália
domingo, 8 de novembro de 2009
O que fazer quando se encontra um animal ferido?
Recolha todas informações sobre o local e condições em que o encontrou (ex: junto a uma estrada, linha de água, reserva de caça, linha eléctrica…).Enquanto o tiver em sua posse:
Quercus - Centros de Recuperação de Animais Selvagens
O que são?O objectivo principal dos centros de recuperação é a recepção de animais selvagens debilitados, sua recuperação e devolução ao meio natural.
A recuperação dos animais tem como finalidade última contribuir para a conservação da Natureza, sendo dada prioridade a animais de espécies ameaçadas. Desta forma os centros constituem também uma fonte importante de informação permanente sobre os factores de ameaça às populações de fauna. Poderão também ser realizados, paralelamente, estudos relativos à biologia das espécies, programas de reprodução em cativeiro, acções de educação ambiental e acções de formação, sempre que estas actividades não interfiram com o processo de recuperação dos animais.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Cetáceos
A grande cabeça continua, sem pescoço visível, num corpo fusiforme e nu, onde se observa apenas um par de barbatanas, que são extremidades anteriores modificadas, uma pequena barbatana dorsal, e um grande apêndice caudal, que diferentemente do dos peixes, termina numa barbatana achatada horizontalmente, e não no sentido vertical.
Os membros posteriores desapareceram e os pêlos reduziram-se a poucas vibrissas sensoriais na cabeça. Os dentes sofreram também notáveis modificações, pois, ao ingerir o alimento debaixo de água, é impossível mastigá-lo.
Um grupo de cetáceos, o dos Mistacocetes, ou verdadeiras baleias, dotadas de barbas, carecem absolutamente de dentes, enquanto os Odontocetes - cachalotes, golfinhos, etc. - têm dentes, mas todos iguais, não especializados e, por vezes, apenas na mandíbula, com exclusiva função de agarrar ou arrancar pedaços às vítimas, e nunca de as triturar.
Os Mistacocetes têm um par de orifícios nasais e os Odontocetes apenas um. Estes orifícios são denominados espiráculos. Quando uma baleia emerge, liberta pelos espiráculos, num par de segundos, o ar contido nos seus pulmões, que sai à pressão em forma de nuvem de vapor.
Como adaptação tendente a evitar os perigosos efeitos da pressão nas profundidades, os cetáceos,que chegam a submergir abaixo dos 900 m, como no caso do cachalote, têm reduzidas ao mínimo as cavidades cheias de ar ou outro gás no seu corpo. Antes da imersão esvaziam os pulmões, que são menores que os de um mamífero terrestre, eliminando assim, tal como as focas, o perigo do « mal dos mergulhadores ».
Para evitar a perda de calor corporal é necessário que o interior do animal esteja isolado da água fria onde vive. Os cetáceos carecem de pêlo e têm uma pele muito fina, que só em casos excepcionais ( cachalote, beluga... ) se pode converter em couro. Sob a derme, no entanto, dispõem de uma camada de gordura muito espessa que actua como isolante.
O mais formidável e aterrorizante predador que tem existido no nosso planeta é o roaz-de-bandeira ( orca ) de bela coloração branca e negra.
Embora mais abundante em torno dos pólos, os roazes-de-bandeira têm uma distribuição mundial que parece ser devida à sua dieta omnívora e à sua grande tolerância ás diferentes temperaturas.
Poderia dizer-se que os golfinhos constituem uma das maiores maravilhas da evolução, que « conseguiu », partindo de animais terrestres, respiradores de ar atmosférico, os mais perfeitos animais aquáticos.
Os golfinhos respiram por um único orifício nasal, denominado espiráculo e localizado no alto da cabeça. Os lábios internos do canal nasal são os produtores de sons, utilizados na ecolocação e comunicação.
Pinípedes
Os Otariídeos são o grupo mais primitivo. Também se lhes chama focas-orelhudas ( pois os pavilhões auditivos são muito conspícuos, ao contrário do que sucede com as focas e as morsas ).
Caracterizam-se pela disposição das extremidades posteriores, que se podem mover para a frente, como as de um mamífero terrestre, o que lhes permite correrem com rapidez em terra firme e treparem às rochas.
Pela disposição das patas, a morsa, caracterizada pelas grandes defesas, parece estreitamente aparentada com os Otariídeos, de que a distingue, no entanto, a pequena conspicuidade dos pavilhões auditivos.
O tamanho e, sobretudo, as proporções do corpo deixam bem evidente não se tratar de um animal ágil, mas, de qualquer forma, movimenta-se com muito mais facilidade na água do que em terra firme.
As verdadeiras focas têm as extremidades posteriores dirigidas para trás, à maneira de cauda, e não podem utilizá-las na marcha. Em terra firme deslocam-se aos saltos sobre o ventre, com movimentos ondulatórios que lembram os de um verme, mas podem em pequenas distâncias atingir grande velocidade.
Mas na água não têm rival entre os Pinípedes, pois, em vez de se impulsionarem com as extremidades anteriores, fazem-no com as posteriores, tal como um peixe que se serve da cauda, o que lhes permite movimentarem-se rapidamente e mudarem bruscamente de direcção.
Os Pinípedes podem passar grandes temporadas sem saírem da água, mas normalmente, durante o dia, alternam períodos de natação e pesca com momentos de descanso no litoral. Devem, pois, ter evolucionado por uma via difícil, em que não só se atingiram excelentes adaptações à vida marinha, como também se conservaram aptidões dos mamíferos para a vida terrestre.
Os principais problemas a resolver são a obtenção de oxigénio e de água doce, a manutenção de uma temperatura constante do corpo, tanto na água fria como, eventualmente, quando expostos ao Sol em terra firme, e a flutuação.
Devido em grande parte à gordura que possuem e que actua como flutuador, algumas focas dormem em posição vertical, como as garrafas flutuam, mantendo os orifícios nasais fora de água e respirando regularmente. Em contrapartida, outras há que dormem entre duas águas e de vez em quando, sem acordarem, sobem à superfície e respiram várias vezes profundamente antes de voltarem a submergir.
É evidente que muitos pinípedes não podem encontrar regularmente água doce e beber água do mar deve, segundo a lógica, fazer elevar de uma forma perigosa o conteúdo do sal dissolvido no sangue. Os mamíferos marinhos que se alimentam de peixes tiram deles a água necessária e talvez os que se alimentam de invertebrados disponham de rins capazes de reter grandes quantidades de sal.
Muitos pinípedes vivem em áreas onde a água é muito fria e chega mesmo a permanecer gelada durante parte do ano. No entanto, mesmo assim, conservam a temperatura do corpo dentro dos limites toleráveis. As arteríolas que levam o sangue até à pele constringem-se quando o animal está exposto ao frio e, desta forma, devido à camada de gordura isoladora, o calor do corpo mantém-se mesmo que a temperatura da pele seja pouco superior a zero graus.
Se, pelo contrário, o animal perde calor por irradiação, porque, por exemplo, se encontra exposto ao sol no litoral, as arteríolas dilatam-se e o sangue aflui à superfície do corpo, onde pode refrescar. Em alguns otariídeos é a longa pelagem que os cobre que tem a seu cargo o principal papel de regulação da temperatura.
Informações sobre mamíferos
Depois, com os répteis, surgiu o ovo capaz de se desenvolver longe da água, visto o embrião se manter num líquido, espécie de meio aquático interno, contido no próprio ovo. A partir dos répteis, diversificaram-se, por um lado, as aves, com as extremidades anteriores transformadas em asas e senhoras do ar, e, por outro lado, os mamíferos, capazes de transportar e alimentar o embrião durante o seu desenvolvimento pré-natal e senhores absolutos da terra firme. Mas os mamíferos, cujo processo evolutivo começou há aproximadamente 60 milhões de anos, não se cingiram ao povoamento da terra.
Apareceram posteriormente mamíferos voadores, muito semelhante a aves, e outros aquáticos, que nos casos extremos de adaptação apresentam notáveis convergências com os peixes.
Competindo com estes, vertebrados aquáticos por excelência, e modificando-se a sua anatomia e morfologia à medida que se adaptavam ao meio aquático, prematuramente abandonado e agora de novo colonizado, os mamíferos chegaram também a ser os senhores do mar, contando-se entre os mamíferos marinhos o maior vertebrado que jamais existiu no planeta: a baleia-azul.
Para viver com êxito no mar bastaria, indubitavelmente, ser como os peixes. Mas, quando os peixes tivessem ocupado todos os nichos ecológicos compatíveis com o seu nível de organização, só novas formas estruturais ou novos nichos ecológicos permitiriam que outros seres o povoassem.
Para que hoje haja no mar focas e morsas, baleias e manatins, foi necessário que nalguns peixes tivessem surgido as extremidades para se deslocarem e os pulmões, transformando-se, com estes órgãos, em anfíbios; alguns libertaram-se da água quando apareceu o ovo amniótico e, outros - os répteis - adquiriram mecanismos de termorregulação do corpo; noutros surgiu a cobertura de pêlos, as mamas e a placenta, com o que se transformaram em mamíferos e nalguns destes, através da longa história da vida terrestre, modificaram-se as extremidades, tornando-se novamente semelhantes a barbatanas, e a cobertura de pêlos e todos os processos fisiológicos adaptaram-se à vida na água.
São mamíferos marinhos - embora alguns representantes vivam nos estuários e penetrem nos grandes rios - um mustelídeo ( a lontra-do-mar ), todos os pinípedes ( focas, morsas e leões-marinhos ), sirénios ( manatins e dugongues ) e cetáceos ( baleias, cachalotes, golfinhos, toninhas, roazes ).
Todavia, nem todos estão igualmente adaptados à vida no meio líquido e a sua dependência da terra varia desde a lontra-marinha, que passa a vida muito perto da margem, embora mal a frequente, até os Sirénios e Cetáceos, que nunca abandonam a água.
Os Pinípedes, intermédios, podem passar grandes temporadas sem sair da água, onde inclusivamente dormem, mas estão dependentes da terra firme para a reprodução, a muda e o desenvolvimento nas primeiras idades.
Além dos problemas respiratórios, que os mamíferos marinhos resolvem aspirando, de uma ou de outra forma, o ar atmosférico à superfície, a manutenção da temperatura do corpo é uma das maiores dificuldades que o mar apresenta para um animal homeotérmico, ou seja, de sangue quente. Os mamíferos marinhos possuem espessas camadas isolantes, geralmente de gordura, com excepção da lontra-marinha, cujo material isolador é o pêlo.
Equilibrio e audição do gato
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Poção mágica
Pinguins na vanguarda, uma verdadeira lição de vida!
"Sexta feira 13? Dia internacional do gato preto"!
Como treinar o seu gato a andar de trela
— Compre uma coleira com apoio peitoral onde seja possível prender uma trela.
— Não a coloque logo no gato. Utilize-a como mais uma distracção e deixe que ele brinque primeiro com ela.
— Inicie o treino antes da hora da refeição, que é quando o gato estará mais receptivo a acatar ordens.
— Coloque-lhe a coleira e a trela. O mais certo é que ele esperneie loucamente tentando livrar-se dos 'adereços'. Não interfira até que se acalme. Aproveite para verificar se ele consegue mesmo escapar da coleira e da trela. Caso ele consiga, faça os ajustes necessários.
— Dê-lhe, então, de comer.
— Mantenha-o com a coleira e até com a trela, e deixe que ande livremente com elas durante mais algum tempo, entre uma a três horas, mas sempre vigiado para evitar acidentes, caso a trela fique presa nalgum móvel.
— Repita a operação antes de todas as refeições do seu gato até que ele se habitue e deixe de estranhar.
— É altura de agarrar na trela e fazer com que o gato o acompanhe, andando a seu lado, ainda dentro de casa.
— Tranquilize-o com palavras de encorajamento.
— O passo seguinte é guiá-lo até à rua. Caso o animal nunca tenha saído de casa e se sinta desconfortável, não o force à primeira.
— Os primeiros passeios devem repetir-se três a cinco vezes por dia e não exceder os cinco minutos.
— Não espere que ele acompanhe o seu passo junto a si, como se treinam os cães. Respeite a natureza curiosa e arisca dos gatos e deixe que seja ele a marcar o passo. Não o force a nada.
— A cada regresso a casa, premeie-o com comida ou uma gulodice. Ele passará a associar as saídas às recompensas e começará a gostar da ideia de sair à trela.
— Percorra sempre o mesmo trajecto, para que ele se sinta à vontade.
— Pegue-o ao colo de vez em quando, principalmente em trilhos novos para o animal.
— Nunca afrouxe a pressão na trela, para que ele não fuja quando se sentir assustado. — Nunca largue a trela.
— Nunca puxe a trela com força. O pescoço dos gatos é bem mais frágil do que o dos cães além de que não ganha nada em irritá-lo.
Como dar banho ao seu cão
Centro veterinário de luta contra o cancro
Domésticos & Selvagens
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
PPA - Partido pelos animais
Indicações importantes:
A assinatura da ficha não vincula o signatário de forma alguma ao PPA.
domingo, 9 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Animais de Companhia - Pulgas à distância!
Onde há um cão ou um gato, pode haver pulgas. Há, pois, que prevenir, desparasitando o animal e o ambiente.
Cada pulga fêmea coloca várias centenas de ovos, os quais num curto espaço de tempo- 21dias, atingem o estado adulto. O risco de infestão para o animal, para o ambiente e para o dono é, pois, elevado.
No animal, a picada da pulga pode causar dermatite alérgica, uma reacção à "saliva" do parasita; as pulgas podem também ser ingeridas quando o animal se coça e transportar para o intestino outros parasitas.
O ambiente doméstico também não está a salvo. Na maioria das vezes, a pulga deposita os seus ovos no hospedeiro, mas como estes são completamente lisos, acabam por cair no chão. Os ovos penetram profundamente nas fibras das carpetes e nas frestas do chão. No exterior, os ovos das pulgas fixam-se no solo.
Sem sombra de pulgas
É fundamental prevenir e combanter a infestação por pulgas, o que passa por cuidados com o animal e com o ambiente.
A desparasitação externa do animal deve:
- Iniciar-se entre as seis e as oito semanas de vida;
- Realizar-se ao longo de todo o ano e não apenas na Primavera e Verão;
- Recorrer a produtos com acção desparasitante como coleiras, champôs, pós, sprays, solução para banho ou para unção localizada (spot on) adequados a cada animal (idade, peso, raça).
- Aspirar os espaços mais frequentes pelo animal;
- Lavar a cama do animal com àgua bem quente e um pouco de detergente ou lixívia;
- Aplicar um desparasitante adequado (pó ou spray) tendo especial atenção aos locais menos acessíveis ao aspirador, como os rodapés ou atrás dos móveis e electrodomésticos;
- Renovar diariamente o caixote de areia, no caso do gato, e remover dejectos no quintal ou outros espaços que o animal frequenta;
- Usar sempre luvas na limpeza do habitat do animal;
- Lavar as mãos após contacto com o animal.
domingo, 2 de agosto de 2009
Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) - Doença que pode afectar o seu gatinho
Ao ouvir-se falar da CMH surge imediatamente a raça Main Coon. Não por ser mais afectada que as outras (até gatos sem raça podem padecer da enfermidade), mas pela simples razão de que nos anos 80 um veterinário americano estudou a doença e a sua transmissão genética numa colónia de gatos desta raça. Tudo indica que, tal como no caso humano, a doença seja transmitida da mesma maneira para todos os gatos.
A CMH é transmitida hereditariamente através de um gene dominante que sofre uma mutação. Esta mutação vai provocar a produção deficiente de proteínas contrácteis, necessárias ao bom funcionamento do miocárdio, que para compensar as produz em excesso, provocando assim o progressivo espessamento das suas paredes.
No geral, a doença manifesta-se em gatos jovens, isto é, com menos de 5 anos. No entanto, pode ocorrer mais tarde ou até mesmo nunca se manifestar, uma vez que pode surgir com diferentes graus de intensidade.
A CMH pode ter sinais muito variados, entre os dois extremos de não haver sinais ou ocorrer morte súbita. Entre estas duas situações podem surgir anomalias respiratórias, ritmo cardíaco acelerado, ruídos cardíacos estranhos por auscultação, paralisia das patas traseiras, desmaios e outros menos evidentes.
A forma mais efectiva de diagnosticar a doença seria através de exames genéticos ao gene que sofre a mutação. Infelizmente, no momento presente este gene apenas foi identificado para a raça Main Coon, sendo possível fazer este exame na Universidade de Washington. Espera-se, com os recentes avanços na investigação veterinária, que este exame possa ser estendido a outras raças e generalizado em todo o mundo.
No momento presente, a melhor forma de diagnosticar a CMH é através de uma ecocardiografia com doppler, uma vez que esta revela quer a estrutura física, quer a funcionalidade dinâmica do coração. Sendo que nos estágios iniciais a doença manifesta poucos sinais de alteração no miocárdio, é de toda a conveniência que o exame seja feito por um veterinário com muita experiência em cardiologia. Paralelamente devem ser efectuados exames a possíveis causas de hipertrofia que não a CMH.
Todos os gatos aos quais for diagnosticada a doença devem ser afastados das linhas de criação. Tratando-se de um gene dominante, 50% da descendência de um progenitor doente terá também a doença e consequentemente também a transmitirá. Os descendentes de um casal de negativos são gatinhos saudáveis e que não transmitem a doença a futuras gerações. Daí a importância de todos os gatos reprodutores serem testados.
No mesmo sentido, todos os gatos que sofram morte súbita e tenham deixado descendentes devem ser submetidos, não apenas a uma necrópsia, uma vez que este exame não distingue os vários tipos de hipertrofia, mas também a um exame histológico às células cardíacas, já que só assim se pode concluir definitivamente se se trata de CMH ou não. Esta distinção é de extrema importância uma vez que apenas a hipertrofia causada por CMH é hereditária.
Mark Kittleson, Rebecca Gompf, Susan Little. Feline Hypertrophic Cardiomyopathy: Advice for Breeders. Janeiro 2006.
Matar por luxo
Muitos dos animais comerciados no mercado dos artigos de luxo foram de tal modo reduzidos em número que estão ameaçados de extinção. Manifestamente, têm de ser protegidos. Mas, por vezes, surge um dilema: quem deverá ter prioridade?
Durante as primeiras seis semanas de vida, a cria da foca-da-Gronelândia apresenta uma pelagem extremamente apreciada. Todos os anos, dezenas de milhares de crias eram espancadas até à morte por caçadores comerciais da Terra Nova e da Noruega.
Os Esquimós (Inuit) também matam focas por causa da pele. Parte da sua subsistência depende dessa caça tradicional. Porém, como a caça é considerada cruel, têm sido feitos apelos para que lhe seja posto fim.
Por trás da fachada elegante da indústria de peles, que movimenta rios de dinheiro, está a triste realidade da matança. Todos os anos, milhões de animais, apanhados em armadilhas, sofrem uma morte lenta e dolorosa. Ficam presos pelas patas, pescoço ou tronco, em armadilhas de metal ou nós corredios.
Nas terras confinantes com o Árctico, as pessoas dependem da caça às peles como meio de subsistência. Muitas temem que uma proibição do uso de armadilhas possa afectar gravemente os índios canadianos isolados e as comunidades Inuit desta área. Outras acham que a utilização de armadilhas se justifica porque mantém sob controlo a população de animais produtores de peles.
Alguns países condenam o uso de armadilhas e, contudo, importam peles. Por exemplo, dos milhões de peles importadas pela Grã-Bretanha todos os anos, muitas delas são de animais selvagens apanhados por armadilhas de guindaste, mecanismos que foram banidos na Grã-Bretanha, em 1965, depois de um relatório do governo as ter descrito como “instrumentos diabólicos que causam um sofrimento incalculável”.
Nos Estados Unidos, apesar das campanhas contra a caça às peles, o comércio retalhista triplicou durante a última década, envolvendo dois biliões de dólares. A moda masculina é responsável por grande percentagem desse aumento. Cada vez mais pessoas têm possibilidades de comprar peles verdadeiras e caras e não têm problemas morais em fazê-lo.
A armadilha mais utilizada nos E.U.A. é o guindaste para aprisionar os animais pelas patas. As mandíbulas de metal soltam-se e cerram-se quando o animal pisa o mecanismo de disparo.
Milhares de raposas são mortas, em toda a Europa. Muitas são apanhadas em armadilhas e envenenadas ilegalmente pelos chamados “bicheiros”. Por engano, são apanhados muitos texugos, que são animais protegidos.
A maioria das peles não provém de animais selvagens, mas sim de “fazendas” de criação de peles onde grandes quantidades de animais, como a marta, a zibelinha e a raposa, são criadas em pequenas jaulas. A criação de animais de pêlo é um grande negócio. Na Finlândia, por exemplo, existem 6.500 “fazendas” destas. As maiores produzem mais de 46.000 peles de raposa e 500.000 de marta, anualmente.
Na última década, a produção quadruplicou, apesar das pressões exercidas pelos apoiantes das campanhas contra o uso de peles. O facto é que, na maior parte do mundo, um verdadeiro casaco de peles ainda é considerado um símbolo de posição social. No Texas, vêem-se pessoas a usar peles caríssimas, mesmo em dias quentes de Verão.
Os criadores de animais de pêlo acham que a sua actividade constitui o aspecto aceitável da indústria de peles. Advogam que os seus animais gozam de excelente saúde e vivem em boas condições. Se assim não fosse — dizem — as peles adquiririam mau aspecto e perderiam valor.
Os animais são mantidos em jaulas pequenas com fundo de arame e não lhes é permitido saírem delas, pois os criadores temem que os animais sujem ou danifiquem as peles, caso os deixassem à solta. Não obstante, as peles acabam por ser danificadas devido a lutas, contaminação pela urina ou má nutrição, o que origina enormes perdas financeiras para as “fazendas”.
Marie Helvin, Modelo
A Vicunhas são uma espécie de lama e encontram-se no Chile e no Peru. Em tempos eram abundantes, mas o seu número foi consideravelmente reduzido depois de os invasores espanhóis as terem começado a matar por causa da sua lã, extremamente apreciada. Os Incas (o povo que habitava o Peru, antes da chegada dos Espanhóis) tosquiavam as vicunhas sem as matar. Actualmente, a caça e abate de vicunhas para extracção de lã está proibida. Pelo contrário, as manadas são levadas para ranchos protegidos, nas montanhas.
Na linha de fogo
Muitos dos grandes predadores da natureza transformaram-se em vítimas. Os caçadores furtivos abatem a tiro, capturam com armadilhas e envenenam alguns dos animais mais raros do mundo, apenas para fornecer casacos de peles exclusivos para o mercado do luxo. As peles dos felinos malhados, por exemplo, atingem altos preços e isso encoraja a caça ilegal. Por vezes, o comércio legal ainda piora as coisas. É permitida a venda de peles de espécies protegidas, declaradas antes da introdução de restrições. Este comércio legal muitas vezes esconde a caça furtiva e transacções ilegais. Por exemplo, vários felinos malhados da Índia, tais como o leopardo das neves — “Uncia uncia”, são ilegalmente abatidos por membros de tribos nómadas. Os animais são abatidos nos Himalaias e as suas peles são contrabandeadas em Kashmir, ou vendidas com peles legalmente adquiridas. Posteriormente são traficadas na Europa e no Japão.
Noutras partes do mundo, os ursos polares, lobos, cangurus, tigres, focas e zebras, perdem as suas peles em favor dos caçadores. Até as peles do extremamente raro panda gigante, o próprio símbolo da conservação, têm sido descobertas no comércio ilegal que se efectua desde a China até Taiwan.
Todos os anos, os mercados legais de peles da Europa transaccionam 700.000 peles de animais selvagens, sendo dois terços constituídos por peles de pequenos felinos malhados. O mercado ilegal poderá ter dimensões maiores. Os comerciantes descobriram mil e uma maneiras de dissimular a fonte e o destino das peles ilegais, canalizando-as para terceiros países onde lhes são facultados documentos de comércio internacional legalizado. Este processo é chamado “lavagem”.
Outros modos de enganar o sistema incluem declarações falsas dos nomes das espécies, do país de origem e do fim a que se destina a importação. Há alguns anos, um grande carregamento de peles de chita foi interceptado no aeroporto Kai Tak, de Hong Kong, num voo vindo da Suíça. A remessa estava etiquetada como “marca italiana”.
Joanna Lumley, actriz e escritora
Muitos dos felinos malhados estão inteiramente protegidos, o que não impede que casacos sejam feitos com as suas peles. Estão à venda peles de leopardo da África e da China, de pantera nebulosa da Ásia, de ocelote, jaguar, gato marsupial e margaí da América do Sul.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Curiosidades
Pessoas alérgicas devem passar algum tempo com os pais dos gatinhos que pretende adoptar, a fim de verificar o grau de tolerância. O mais sensato será sempre optar por fêmeas, já que estas, qualquer que seja a raça, produzem níveis inferiores de Feld-1, responsável por grande parte das alergias nos humanos.
Quanto mais me roubas mais gosto de ti
Querido Sapo
Um deus jardineiro
Higiene ou vaidade?
Beleza a quanto obrigas
Animal da semana - Gato Siberiano
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Spot publicitário sobre os direitos dos animais
Não abandones o teu bichinho...ele também não o fará!
Autoria: Joana Marcelino
domingo, 14 de junho de 2009
Campanhas de sensibilização ao Não abandono de animais
As espécies mais perigosas do mediterrâneo
Stolen for Fashion (Roubado para a moda)
sábado, 13 de junho de 2009
A Vida Emocional dos Gatos - Uma Viagem ao Coração dos Felinos
No âmago deste livro extraordinário está a observação pura e muitas vezes divertidaa que Masson fez dos seus cinco gatos. O comportamento travesso, a altivez e a feição proporcionam uma forma de analisar emoções que vão da satisfação ao ciúme, da raiva ao amor.
Os gatos são egoístas? Enquanto o egocentrismo humano é definido pela falta de interesse de um indivíduo pelos outros, o narcisismo de um gato é completamente diferente. Os gatos podem parecer egocêntricos, mas nunca deixam de nos observar, assimilando tudo sobre nós. Vêem-nos e sabem que existimos, algo muito distante da vaidade.
Os gatos são curiosos, um traço característico que raramente os mata. Pelo contrário, dá-lhe a possibilidade de avaliar, à sua maneira idiossincrática, se somos merecedores da sua atenção. Os gatos sentem-se felizes por serem quem são. O que pensam sobre nós é um assunto completamente diferente. "Precisamos que os gatos precisem de nós", frisa Masson. "Incomoda-nos que não precisem. Mesmo assim, parecem gostar de nós."
Tartaruga escapa do trânsito na Grande Florianópolis
No sentido oposto, o motorista alivia o pé no acelerador. Tudo isso ontem, sob o sol do meio-dia, na estrada-geral da Praia da Pinheira, em Palhoça, na Grande Florianópolis.
O nome lembra ferocidade: Tigre d´água. Mas são as listras amareladas e alaranjadas as responsáveis pela identificação do animal.
Originária do Sul do Brasil, com preferência por lugares como pântanos, banhados e rios; a tartaruga cruzava o asfalto. A espécie pode viver 40 anos. Adulto, o animal pode pesar dois quilos e medir 35 centímetros. Pelo tamanho, esse ainda é jovem.
Está escrito nos livros: a tartaruga-tigre-d´água brasileira (Trachemys dorbigni) é aquática e onívora. Para além do Brasil, a espécie pode também ser encontrada em parte do Uruguai e nordeste da Argentina. É animal da fauna silvestre. Em cativeiro tem a vida encurtada para 30 anos.
Na cena de ontem, a tartaruga que cruzava a estrada pode ter ganho alguns anos a mais. Virou de lado, espichou o pescoço e retomou o caminho do banhado às margens da estrada. Tudo isso, claro, no seu tempo. Não é à toa que o animal é o símbolo da longevidade.
Panda gigante surpreende e dá à luz em zoológico na Tailândia
Os tratadores ficaram surpresos, uma vez que a fêmea, Lin Hui, não vinha mostrando sinais de gravidez depois da inseminação, ocorrida em fevereiro com o sêmen de seu parceiro, Xuang Xuang.
O sexo do bebê ainda não foi determinado. Especialistas chineses em pandas iriam ao local para orientar o zoológico no tratamento do bebê.
A panda fêmea foi inseminada artificialmente depois que uma primeira tentativa falhou, em 2007.
O casal Lin Hui e Chuang Chuang é uma das principais atrações do zoo de Chiang Mai desde que chegaram da China, em 2003. Eles "casaram-se" em 2005 m uma cerimônia tradicional chinesa.
Segundo o acordo entre os dois países, o bebê deve ser devolvido à China quando completar dois anos. Autoridades tailandesas disseram que vão tentar renegociar o acordo para manter o pequeno panda mais tempo no país.
Lince: Criação em cativeiro não basta
Aproveitando a inauguração do Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico na Herdade das Santinhas em Silves, a Associação Almargem gostaria de tecer algumas considerações:
1. A situação lamentável a que se chegou com a extinção do lince-ibérico em Portugal, fica a dever-se à incompetência dos responsáveis governamentais que, durante anos, preferiram propalar números fantasiosos acerca da população existente nomeadamente na Serra Algarvia, e nada fizeram para evitar a degradação dos habitats e o desaparecimento dos derradeiros exemplares reprodutores.
2. Se agora se investe com grande aparato num programa de reintrodução da espécie, tal se deve, exclusivamente, à imposição por parte da União Europeia de fortes medidas compensatórias relativas à construção da Barragem de Odelouca, justamente num dos últimos locais onde terá sido detectada a presença de lince em Portugal.
3. O programa andaluz de cria em cativeiro, iniciou-se em 2004 com cerca de meia dúzia de animais incapacitados para viver em liberdade. Em 2005 nasceram as primeiras crias e só no corrente ano de 2009 se atingiu o número mínimo de 60 animais, definido pelas autoridades espanholas como necessário para poder começar o processo de reintrodução de linces no ambiente natural. Se tudo correr pelo melhor, seriam precisos igualmente pelo menos 5 anos para que a Herdade das Santinhas estivesse em condições de libertar os seus primeiros animais. Importa, no entanto, recordar que, na Andaluzia, existem já 3 centros de cria, os quais têm sido regularmente reforçados com linces acidentados, provenientes das duas populações selvagens ainda existentes (Doñana e Andújar), situação que, obviamente, não vai acontecer em Portugal.
4. De nada servirá criar linces em cativeiro para eventual libertação na natureza, se o seu potencial habitat, em especial na Serra Algarvia e no Baixo Alentejo, não for devidamente preservado, recuperado e gerido essencialmente para esse fim. Estamos, no entanto, a falar de áreas quase inteiramente inseridas em coutadas de caça sobretudo dedicadas à perdiz e ao coelho, este último a presa principal do lince. Torna-se assim imperioso iniciar desde já um programa de formação e sensibilização dos caçadores, demonstrando ao mesmo tempo que é possível conciliar a futura presença de um grande predador com a existência de uma actividade regular de caça ao coelho. Em paralelo, devem ser tomadas medidas para evitar a repetição de acções que igualmente contribuíram para a situação actual, como sejam a ocorrência de incêndios florestais devastadores, a construção de grandes infraestruturas (estradas, barragens) em zonas sensíveis ou a plantação maciça de eucaliptos. As populações de coelho-bravo devem também ser alvo de um programa específico de recuperação.
5. Por outro lado, um cuidado muito particular tem de ser prestado às zonas que confinam com potenciais portas de entrada de linces, resultantes da previsível expansão natural das populações do sul de Espanha. A gestão adequada dos habitats linceiros deverá pois começar na bacia hidrográfica do Baixo Guadiana, nomeadamente entre Barrancos e o Nordeste Algarvio. Se o lince puder voltar a Portugal de forma espontânea, tal facto constituiria uma ajuda muito importante para a futura recuperação da espécie no nosso país, reforçando a razão de ser de um programa de cria em cativeiro.
Aquecimento global pode extinguir os Pinguins
Os maiores pinguins do mundo podem ser levados à extinção no final deste século devido ao derretimento do gelo Antárctico causado pelo aquecimento global, segundo revelação feita este mês por cientistas.
Os pinguins imperiais procriam no Mar Antárctico e mergulham do gelo para o mar em busca de krill, peixes e lulas, de que se alimentam.
Pesquisadores liderados pelos biólogos Stephanie Jenouvrier e Hal Caswell usaram modelos matemáticos para prever como a mudança climática e a resultante perda de gelo afectaria esses animais.
Os modelos previram uma queda média de 87% da população, dos 3mil pares actuais para apenas 400 em 2100. Mas alguns modelos chegaram a mostrar um declínio de 95%, colocando as aves em risco de extinção.
“Esse é mais um exemplo de como a mudança climática afecta diversos factores do habitat de animais adaptados para viver em condições extremas e coloca suas populações em risco. È uma situação bastante similar à dos ursos polares do Árctico”, disse Caswell.
“Eu, espero que as pessoas se sensibilizem pelo efeito do aquecimento global em uma espécie tão carismática e percebam que consequências ecológicas graves da mudança climática“, disse Jenouvrier, cujas descobertas foram publicadas pela revista National Academy of Sciences.
Ensinar o nosso gatinho a gostar de nós
- Assegure-se de que desinfecta sempre as arranhadelas do seu gato, pois podem infectar ou causar-lhe outros problemas.
- Pense em si e no gato
- Comportamento agressivo destrói qualquer tipo de relação e impede que se usufrua de todo o prazer de ter um animal doméstico.
- Em caso de desespero, visite um veterinário e conte- lhe o caso.
Técnicas de abordagem
• Sente-se ou ajoelhe-se no chão. Estando a um nível mais próximo do animal, vai parecer-lhe menos ameaçador do que apenas baixando a mão para o acariciar.
• Ainda no chão, deixe que seja ele a ir ter consigo. Os gatos são curiosos. Nem que seja para o cheirar, ele aproximar-se-á. Pode levar o seu tempo, mas ele rondá-lo-á.
• Dê-lhe as mãos a cheirar, para ele se familiarizar com a aproximação e perceber que nada tem a recear. Além de que, estando ao mesmo nível, ele não temerá que pegue nele ao colo. Quando ele o tiver cheirado, faça-lhe festas suaves na cabeça e no dorso. Evite a barriga. Muitos gatos odeiam que lhes façam festas na barriga, ou mesmo em alguma outra parte do corpo. Saiba quais as zonas interditas e evite-as.
• Cruze as pernas e coloque gulodices no seu colo, para que seja ele a querer aproximar-se. Quando ele o fizer, não faça movimentos bruscos. Repita a operação. Mais tarde, mesmo sem gulodices, ele quererá estar perto de si.
• Sente-se no chão e brinque com um dos brinquedos favoritos do animal. Dificilmente ele resistirá ao apelo. Não o chame. É sempre melhor que a iniciativa seja dele, para que não se sinta forçado. Deixe que ele entre na brincadeira e, sem que ele note, vá forçando o contacto físico, para que ele passe a gostar que o acaricie ou apenas lhe toque.