segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Simon's Cat in 'Tongue Tied'


Cães indicados para idosos

Com o avançar dos anos, um animal pode ser uma óptima forma de combater a solidão que muitas vezes assola a vida dos mais velhos. O cão está entre os melhores amigos do Homem em geral e, desde que seja escolhida a raça ideal, torna-se especialmente companheiro dos idosos em particular.

Os cães "fazem bem" aos idosos, pois os benefícios vão para lá do combate à solidão e estendem-se mesmo ao campo da saúde. Os cães contribuem para uma pressão sanguínea e valores de colesterol mais baixos. Aumentam a actividade física do idoso, contribuem para a socialização do dono com outras pessoas e proporcionam uma maior sensação de segurança.

Parte-se do princípio de que com os anos, o ritmo de vida vai abrandando, que a preparação física vai-se deteriorando e que a necessidade de afectos aumenta. Por esta razão, nem todas as raças são indicadas para idosos.
O cão ideal para um idoso deve ser:

De pequeno porte – não exige à partida tanto exercício, e um idoso consegue acompanhar a passada destes cães, mesmo quando estes tentam andar depressa. O pequeno porte é também uma mais valia quando o idoso tem de pegar no cão, para, por exemplo, o levar ao veterinário. Os cães de pequeno porte não têm tanta força, o que torna as brincadeiras brutas menos frequentes. É difícil um cão pequeno derrubar um idoso na brincadeira. Se num adulto, uma queda até pode ser engraçada, ou na pior das hipóteses deixar uma nódoa negra, nos idosos, as quedas são bastante mais preocupantes.
 
Cão de "colo" – os idosos geralmente não têm energia, vontade ou paciência suficiente para exercitar um cão ou brincar muito com ele. Preferem geralmente afagar o pêlo e actividades mais calmas. Por isso o cão ideal deverá ser um cão que seja capaz de brincar sozinho, que necessite de pouco exercício e que goste de ser acariciado. Os “cães de colo” cabem nesta definição.

Mas tal como os outros donos, os idosos devem ter noção de que têm de passear o cão todos os dias, nem que seja apenas uma volta pelo quarteirão. Ter um cão envolve despesas mensais, comida e veterinário, e que para quem tem uma reforma apertada, poderá ser necessário fazer alguns sacrifícios para poder manter um cão.
Raças mais aconselhadas
  • Bichon Frisé – Brincalhão e afectuoso, não é tão pequeno como algumas das raças apresentadas, uma vez que rondam os 30 cm de altura. A pelagem necessita de manutenção diária.
  • Bichon Havanês – Tal como os outros bichons, gosta de colo e é bastante protector. Não dispensa os passeios e necessita de escovagens diárias.
  • Bichon Maltês - Esta raça é o Bichon mais pequeno, mantendo-se entre os 20 e os 25 cm de altura. Necessita de escovagens diárias.
  • Boston Terrier – É um cão amistoso, de pequeno porte e é obediente. Bastante activo, gosta de passear.
  • Bouledogue Francês – É um cão maior, que pode atingir os 40 cm. A sua desvantagem é ser teimoso, mas é um cão bastante afectuoso e dependente da família. Devem ser proporcionados dois passeios por dia a este cão.
  • Cairn terrier – Os terriers são cães grandes aprisionados em corpos pequenos e este pequeno terrier não foge à regra. É bastante enérgico, não é tão dependente do dono, mas tem a vantagem de não necessitar de tantos cuidados com a pelagem. É, tal como a maioria dos cães pequenos, bastante vocal.
  • Caniche Toy – Uma das vantagens do Caniche Toy é o facto de largar pouco pêlo. É assim considerada uma raça hipoalergénica e é uma óptima opção para idosos mais sensíveis. A limpeza da casa não é também tão exigente. Mas por largar pouco pêlo, necessita de tosquias regulares, o que implica uma despesa extra. O Caniche Toy, ou mesmo anão, é afectuoso e adora companhia dos humanos.
  • Chihuahua – Pequeno, activo e afectuoso, o Chihuahua é um bom cão de alarme. Por vezes, ladra até demais, o que pode ser incómodo para quem tem vizinhos. É muito protector e afeiçoa-se mais a uma pessoa, podendo revelar-se ciumento.
  • Cocker Spaniel – Amigável e afectuoso, o Cocker Spaniel é relativamente calmo dentro de casa. Necessita contudo de mais exercício do que as raças mais pequenas e não se deve negligenciar dois passeios diários. É um cão de porte médio.
  • Épagneul Anão Continental – Este pequeno cão é afectuoso e dependente. As suas orelhas arrebitadas dão-lhe uma expressão cómica. São cães que gostam de colo, mas são bastante enérgicos.
  • Galguinho Italiano – Os hounds podem ser um desafio para os idosos por necessitarem de bastante exercício. Contudo este pequeno galgo não é mais exigente que um cocker ou um Schnauzer Médio.
  • Lulu da Pomerânia – É afectuoso, mas mantém-se independente. Não deixa de dispensar as sessões de colo. Pode tornar-se demasiado vocal se não for ensinado.
  • Pug – O Pug é um cão pequeno, amistoso com estranhos e menos ciumento do que a maior parte das raças Toy. Gosta de atenção e de brincar e é um cão que faz rir devido às suas expressões. Apesar de ter os seus momentos de mimos, não é tão “cão de colo” como outras raças.
  • Schnauzer – Dependentes, tanto o Schnauzer médio como o miniatura são boa escolhas. A variedade média, já é bastante maior do que as outras raças apresentadas, atingindo os 50 cm e necessita por isso de mais exercício. Ambos gostam de companhia e não suportam ficar sozinhos. São bons cães de alerta.
  • Scottish Terrier – Mais protector e também mais activo, o Scottish Terrier necessita de ser passeado. São mais difíceis de treinar e têm um coração de leão, características que lhe valeram a alcunha de “duro de roer”.
  • Shih tzu – Companheiros, os cães desta raça necessita de bastante atenção. Ao contrário de outras raças, são relativamente calmos dentro de casa, gostam de colo, mas também brincam. A sua pelagem longa exige manutenção diária, caso contrário, necessita de ser aparada regularmente.
  • Yorkshire Terrier – Esta raça tem a particularidade de ser bastante pequena e gostar muito de colo. Contudo, a pelagem longa exige escovagens diária ou tosquias regulares.
Cães Adutos

Para os idosos, muitas vezes é mais vantajoso adquirirem um cão adulto do que um ainda bebé. Isto porque um cão jovem exige muito trabalho: limpar e ensinar onde fazer as necessidades, treinar, etc. Por vezes, os idosos não têm paciência para estar a ensinar um cão jovem e é preferível optarem por um cão adulto. Existem muitos cães abandonados, muitos puros até, em canis ou associações de animais, que já estão ensinados a fazer as necessidades na rua. Ninguém melhor do que os voluntários para lhe descreverem o feitio do cão e saberem se já está ensinado, se gosta de colo e se necessita de exercício.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Curiosidades - A peça que faltava

Daemonosaurus chauliodus completa puzzle
 
Os fósseis de um crânio e de vértebras do pescoço de um Daemonosaurus chauliodus foram encontrados recentemente no Novo México, nos EUA. Esta era a peça que faltava para perceber a ligação entre dinossauros do período Triássico e os que vieram depois, no Jurássico. A descoberta de fósseis deste dinossauro carnívoro, que viveu há 205 milhões de anos, vem completar o espaço em branco que havia entre o período em que viveram espécies de predadores, como o Herrerasaurus, e o período dos terópodes mais desenvolvidos. O material encontrado não consegue definir o tamanho deste animal, contudo foi passível determinar o tamanho do crânio — 14 centímetros — e verificou-se que o maxilar superior era composto por dentes grandes e inclinados para a frente. Com estas novas informações, confirma-se a ideia de que não sabemos tudo sobre a evolução dos dinossauros, ainda há muito para aprender.
 
 
 

Fox Terrier

Personagem de banda desenhada
Bastante referenciado em histórias de cinema e de banda desenhada, este é um cão muito famoso. Tal como todas as vedetas, este também tem os seus caprichos. Habituado a ambientes de caça, onde é muito bom, o Fox Terrier tende a ser desafiador e teimoso. Conheça mais sobre a raça que caiu nas graças de Eduardo VII, rei de Inglaterra.

Origem
A origem do Fox Terrier não é fácil de definir, até porque não existe uma data certa que determine o seu surgimento. Subsiste a ideia, segundo registos da época que, já no tempo da Roma Antiga, existiam cães parecidos com Terriers. Contudo, sabe-se que foi só no século XVIII que a raça se impôs, quando foi desenvolvida por ingleses para coadjuvar o Fox Hound na caça à raposa. O Fox Hound encontrava e cercava as presas, no entanto, devido ao seu tamanho, tinha dificuldades em retirá-las da toca. Nesse aspeto o Fox Terrier foi indispensável. Esta raça tinha a função de afugentar a presa da toca, o que fazia sem dificuldades, porque tinha todas as características a seu favor: era destemido, ágil, forte e compacto. As raposas eram presas fáceis
para estes cães e por isso estiverem na origem do seu nome - Fox significa raposa em inglês. Devido às suas características marcantes, a raça transformou-se em pouco tempo numa das mais populares de Inglaterra, ganhando rapidamente a admiração daqueles que queriam um cão ágil de companhia. Esta raça apresenta duas variedades, a de pelo macio e a de pelo duro. Também a origem de cada uma destas variedades apresenta mais dúvidas do que certezas. O Fox Terrier de pelo macio descende provavelmente de algumas raças Terrier dos Condados de Cheshire e Shropshire, em Inglaterra, bem como do Beagle e do Greyhound. Já os registos do Fox Terrier de pelo duro oferecem mais do que uma teoria à volta da sua origem. Alguns defendem que a variedade se desenvolveu a partir de cruzamentos entre Dachshunds e Galgos Ingleses e, mais tarde, Foxhounds e Beagles. Outros defendem que o Fox Terrier de pelo duro evoluiu a partir do Fox Terrier de pelo macio, através de cruzamentos com fêmeas de pelo duro e há ainda quem tome partido da versão de que estes cães são originários das minas de carvão, no País de Gales. Assim, os ascendentes do Fox Terrier de pelo duro seriam diferentes dos de pelo macio. Contudo as duas raças foram, mais tarde, cruzadas na tentativa de aperfeiçoar a pelagem macia. Esta pode ter sido uma das razões pela qual ambas foram reconhecidas como Fox Terrier.

Tem uma imagem forte, usada tanto no cinema como em banda desenhada

História
O Fox Terrier foi companheiro de reis, entreteve multidões no cinema e ganhou mais prémios no Kennel Club de Westminster do que qualquer outra raça. Eduardo VII, rei de Inglaterra, tinha um Fox Terrier de pelo duro que adorava. Chamava-se César e tinha uma coleira com a seguinte inscrição: “Eu sou César. Eu pertenço ao rei”. Conta-se que, em 1910, quando Eduardo VII morreu, o animal marchou de semblante pesado atrás do seu caixão. Alguns anos antes desse triste acontecimento, em 1860, foi emitido o primeiro registo da raça e em 1876 foi criado o primeiro clube dedicado a este animal, o Fox Terrier Club, em Inglaterra. Os primeiro registos da importação da raça para os EUA datam de 1879, sendo que os cães de pelo macio foram uns anos mais cedo do que os de pelo duro. A RCA (Radio Corporation of America) tornou os Fox Terriers de pelo macio numa das raças mais reconhecidas de cães, por ter utilizado um exemplar no seu logotipo. A popularidade da raça disparou ainda mais quando, em 1930, o filme The Thin Man foi lançado. A comédia, cujo Fox Terrier de pelo duro era uma das personagens principais, fez com que este cão se tornasse num popular animal de estimação do outro lado do Atlântico. Por essa altura, mais precisamente um ano antes, a personalidade efusiva do Fox Terrier também começa a fazer furor numa das histórias de banda desenhada mais conhecidas de sempre: As Aventuras do Tintim. Hergé, autor da banda desenhada, criou Milu, o fiel companheiro da personagem principal, inspirado num Fox Terrier de pelo duro. Anos mais tarde, em 1985, o American Kennel Club reconheceria, formalmente, as duas variedades como raças separadas, no entanto os padrões de ambas são mantidos pelo mesmo clube, o American Fox Terrier Club.

Na caça é ótimo a afugentar as presas da toca

Morfologia
As duas variedades da raça Fox Terrier tanto podem ser bicolores, como tricolores, sendo que, em qual exquer um dos casos, o branco deve predominar. Nos bicolores as manchas são todas pretas ou todas castanhas, já os tricolores podem ter manchas de ambas as cores. Os de pelo macio quase não necessitam de cuidados com a pelagem, apenas uma escovagem para eliminar os pelos mortos, mas os Fox Terrier de pelo duro, para além desses cuidados, precisam também de cortes periódicos. O tamanho ideal desta raça é de 40 centímetros de comprimento desde a cernelha e pesam, habitualmente, entre os sete e os oito quilos, sendo as fêmeas ligeiramente menores. A sua cabeça é alongada, o crânio um pouco achatado e o focinho afunilado. Têm maxilares fortes e orelhas pequenas, em forma de V e dobradas para a frente, um requisito essencial na raça. Os seus olhos parecem pequenas azeitonas, pois são redondos e escuros, tal como o seu nariz, o que lhe confere um ar meigo. A cauda costuma ser amputada, por volta dos cinco dias de vida, para lhe retirar cerca de um terço do comprimento. Em adultos, a cauda esticada deverá ficar à altura da sua cabeça. O peito é profundo e as pernas musculadas, características distintivas de um excelente cão de caça.

Temperamento
Este é um cão especial, que requer um dono especial também. Tendo em conta a sua personalidade forte, o ideal é que o dono tenha autoridade e experiência a lidar com animais, mas sem recurso à violência. São cães que agem por impulso e que gostam de explorar, o que, por vezes, faz com que se tornem desafiadores e teimosos. O Fox Terrier está sempre alerta, característica que faz dele um bom cão de guarda. Adora correr, caçar e brincar. Quando posto à prova, pode obter excelentes resultados, provenientes da sua rapidez e agilidade. A atividade que esteve presente na sua origem, a caça, deu-lhe sentido de independência, autoconfiança e determinação. Apesar de não ser um cão de grande porte, precisa de exercício físico constante para se manter em forma e mentalmente saudável.

O seu ar dócil deve-se aos seus olhos e nariz arredondados

Prós e contras
O facto de ser um bom cão vigilante e de estar sempre alerta pode causar problemas a quem vive em apartamentos. Uma vez que estranha pessoas desconhecidas e o seu latido é bastante sonoro, tende a incomodar os vizinhos. Contudo, quando bem treinado, pode viver num espaço pequeno sem causar problemas de maior, exceto quando decide cavar um ou outro vaso, uma das suas especialidades. Como tem muita energia, o melhor é entretê-lo com brinquedos. De outra forma, o tédio e o nervosismo preencherão os seus dias. Não é muito dado à vida em comum com outros animais, a não ser que tenha sido criado com eles, podendo tornar-se um pouco conflituoso. Se forem dois machos ou duas fêmeas da mesma raça, a luta pela liderança é garantida. Um dos pontos positivos destes cães é que dificilmente adoecem e são uma das poucas raças que não tem registo de doenças hereditárias. São muito alegres e energéticos, por isso, aconselhados a viver com pessoas que gostam de atividade diária, especialmente crianças, visto que o Fox Terrier dificilmente se cansará das suas brincadeiras. Não devem ser, seguramente, a primeira escolha para a companhia de idosos.

Agir contra a Coriza dos Gatos

O que é a Coriza dos gatos?
 
Coriza é um termo rotineiramente usado para denominar o conjunto de sintomas que ocorrem em doenças infeccioosas do trato respiratório superior felino (nariz, boca, traqueia e olhos).
Espirros e corrimento nasal e ocular são as características principais da Coriza.
 
 
Qual a causa?
 
Existem várias causas de Coriza - infecções virais e infecções causadas por vários tipos de bactérias.
Contudo, em 90% dos casos as Corizas são causadas por vírus - o Herpesvírus Felino ou o Calicivírus. Sem tratamento, podem complicar-se com infecções bacterianas secundárias e causar pneumonia.
 
 
Quais os sintomas da Coriza?
 
-Espirros
-Corrimento ocular e nasal
-Conjuntivite
-Febre
-Perda de apetite
-Quando há infecção por Herpesvírus Felino, os sintomas são normalmente mais graves e demoram mais tempo a passar.
 
A nível dos olhos, o Herpesvírus tanto pode causar ligeiras conjuntivites como úlceras graves na córnea que demoram algum tempo a tratar e podem reaparecer de vez em quando, mesmo depois de tratadas.
 
 












O seu gato está em risco?
 
As seguintes situações constituem factores de risco:
 
-Gatos jovens
-Gatos sujeitos a stress
-Gatos imunodeprimidos
-Gatos não vacinados
-Gatos que não cumpriram o esquema vacinal proposto pelo Médico Veterinário
-Gatos com vacinas em atraso
-Gatos que foram contaminados pela mãe antes da vacinação
-Gatos que já tiveram um episódio de Coriza
 
Mesmo após o tratamento, a Coriza causada por vírus permanece "adormecida" no Gato (como o Herpes nas pessoas).
 
Estes gatos denominam-se "portadores" porque passaram a transportar o vírus dentro do organismo, normalmente para o resto da vida. De vez em quando, e sobretudo quando sujeitos a stress, os gatos portadores podem apresentar novamente sintomas.
 
A Coriza felina  é uma doença apenas de gatos, não é transmissível aos donos destes, mas não deixa de ser preocupante e de díficil controlo. Não existe cura mas há tratamento.
 
Ao primeiro sintoma, dirija-se ao seu Médico Veterinário!