terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Filme trava chacina de Golfinhos

O poder das imagens

Taiji é uma localidade japonesa que ficou mundial e vergonhosamente conhecida através do premiado filme The Cove. Na película é retratada a forma como a população local se dedica anualmente à caça ao golfinho, cuja carne é considerada uma requintada delícia o que, desde há milénios, tem justificado a sua chacina (cerca de dois mil golfinhos por ano). Agora, ainda que temporariamente, a pesca ao golfinho foi suspensa naquela zona. Apesar das autoridades, em declarações oficiais, negarem que a decisão tenha algo a ver com o filme, o certo é que não lhe foi indiferente. Uma história cruel que saiu da realidade para o cinema e deste para uma nova realidade. Pelo menos, assim se espera.

Super-rato

O mais esperto do mundo

Esqueça o Mickey Mouse e o Ratatouille. O rato de quem se fala é Hobbie- J, uma fêmea, e não é heroína da BD. Os cientistas acabam de criar o rato mais inteligente do mundo. A modificação de um simples gene trouxe a fama a um ratinho. Tudo começou quando Hobbie-J era apenas um embrião, altura em que Joe Tsien e a sua equipa de trabalho do Medical College da Geórgia, nos Estados Unidos da América, a injectaram com material genético para provocar uma sobre expressão do gene NR2B, responsável pela velocidade de comunicação entre as células do cérebro, e que permitiu que a transacção de informação fosse milesimamente superior ao normal. Isso permite que, hoje, Hobbie-J recorde objectos durante três vezes mais tempo do que é suposto num rato e consiga resolver tarefas complexas, como seja encontrar o caminho por meio de labirintos, onde apenas lhe são dadas pistas parciais. Hobbie-J poderá ser a única ratinha do mundo, um dia, a poder começar uma 'conversa' entre ratos com a típica frase dos avós: “Ainda me lembro de…”

labrador regressa à base 14 meses depois

Tropas australianas recuperam cão perdido na guerra

Sabi, um labrador fêmea preto treinado para detectar bombas e explosivos e um dos bravos dos soldados australianos destacados no Afeganistão, fazia parte de um contingente misto de tropas australianas e afegãs que foi apanhado numa emboscada, em Setembro de 2008. No final da batalha, não havia sinal de Sabi. Durante meses, os militares e companheiros de Sabi encetaram buscas para a encontrar, mas todas se revelaram vãs. Agora, 14 meses depois do seu desaparecimento, Sabi foi encontrada por um militar norte-americano numa base isolada na zona de Uruzgan e devolvida ao seu batalhão, onde recebeu honras de herói. Nada se sabe sobre os meses que esteve desaparecida, onde esteve ou com quem, mas por se encontrar bem de saúde e nutrida, leva a crer que alguém se encarregou de tratar de Sabi, fosse amigo ou inimigo. A guerra tem destas coisas!

Abissínio - Animal da semana

Gato por lebre

Pelo sim, pelo não — Cor em circuito alternado
Um dos traços mais característicos do Abissínio é a pelagem agouti ou ticking, marcação da pelagem, na qual cada cerda apresenta duas ou três faixas de tonalidades distintas, alternando o claro com o escuro, dominando este na extremidade, o que lhe confere uma tonalidade inconstante e tão atraente, tal como acontece com os coelhos e as lebres.

Puro mistério
Falar da origem a raça é entrar numa teia de suposições. O seu nome sugere que seja oriundo da Abissínia, território africano hoje ocupado pela Etiópia. Mas esse poderá ser o primeiro erro em que se incorre, já que neste país não há registo nem vestígios de gatos com as suas características. Há ainda quem defenda que vem da Índia ou, pelo menos, do continente asiático. Teoria que ganha força dada a existência de gatos semelhantes em algumas zonas da Ásia e Eurásia. Mas também noutras zonas de África se conseguem encontrar parentes do Abissínio, sendo este gato muito semelhante ao gato sagrado do antigo Egipto, figurando em representações egípcias da época faraónica, pelo que o mistério se adensa. Certo é que esta é uma das mais antigas raças de gatos do mundo.

A lenda de Ramsés II
Conta-se em poucas linhas mas confere algum colorido à linhagem deste gato. Reza a crença que o faraó do Egipto Ramsés II, por gostar da estirpe de gatos daquele reino vizinho, ou por necessitar de reforçar o número de gatos nos seus silos, terá pedido ao rei da Abissínia alguns dos seus gatos, o que fomenta a teoria de que a raça se terá desenvolvido nas margens do Nilo. Sem prejuízo para o romantismo da lenda, o mais seguro, será não embarcar nela sem mais considerações.

O reinado de Zula
Dados os becos sem saída do seu passado, avancemos no tempo, onde o piso se torna mais seguro. Zula, o primeiro gato a apresentar a típica pelagem do Abissínio, é levado, de facto, da Etiópia, para a Grã-Bretanha por Sir Robert Napier, em 1867. É apresentado ao público em 1871, no Crystal Palace, em Londres, onde suscita interesse, pelo menos de G. Stables, que, desde 1874, se dedica ao estudo da raça, a qual é reconhecida em terras de sua majestade em 1882 e o seu apuramento é feito através de cruzamentos com o British Shorthair. Aos Estados Unidos da América chega já em 1910, sendo reconhecido além Atlântico sete anos depois.

Toca o sino
O seu miado, tímido e discreto, assemelha- se ao som produzido por um pequeno sino, o que contrasta com a exuberância do seu temperamento curioso, extrovertido e brincalhão e com a sua energia e necessidade intrínseca de actividade física e mental. Já sabe, para este atleta com ímpetos de caçador, brinquedos são obrigatórios ou mesmo outros gatos com quem interagir, até porque são muito sociáveis entre si e com os humanos e mesmo com cães, além de que odeiam estar sozinhos. Ao dono, dedicam-se sem reticências, principalmente se este tiver um espaçoso jardim onde se possa exercitar.

Muito in
São in…dependentes e in…teligentes, pelo que aprendem com rapidez e interesse. O que acaba por perceber pelo movimento das suas grandes orelhas, expressivas e empinadas e pelo brilho dos seus olhos amendoados. Estes vão do amarelo e âmbar ao verde, e são sempre de cor intensa.

beija flor enrola a lingua em forma de canudo para extrair o nectar das flores

O beija-flor é capaz de extrair néctar de uma flor enrolando sua língua no formato de um canudo bem pequeno. Como ele faz isso?
A resposta é que o beija-flor está se aproveitando das forças da tensão superficial, as mesmas forças que fazem a água assumir o formato de gotas, em vez de se espalhar para os lados, ao ficar sobre uma superfície dura.

"Estive analisando a imagem geral das estratégias do ato de beber na natureza", disse John W.M. Bush, professor de matemática aplicada do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). "Esse é agora um grande tema para mim."
No ano passado, ele mostrou como alguns pássaros costeiros usavam a tensão superficial para puxar gotas de água até a boca, através de seus longos e finos bicos.

Para a mais recente pesquisa, Bush e seus colegas descobriram que, quando um beija-flor enfia sua língua em uma flor, a língua, com um comprimento de aproximadamente três quartos de uma polegada, se enrola no formato de um cilindro com o diâmetro 25 vezes menor que uma polegada, graças à tensão superficial.
"A língua do beija-flor parece um canudo com uma fenda", disse Bush.

Também por causa da tensão superficial, as fendas na língua cilíndrica ficam bem fechadas, começando da ponta. O néctar é puxado para cima, e o cilindro é preenchido. Em seguida, o beija-flor limpa bem sua língua e engole. Impressionantemente, ele repete esse processo vinte vezes por segundo enquanto se alimenta.
A pesquisa sobre a língua do beija-flor, que Bush apresentou no último domingo em um encontro da Divisão da Dinâmica de Fluidos da Sociedade Americana de Física, não é apenas uma curiosidade biológica.

As descobertas podem ser úteis para pesquisadores que estão construindo laboratórios químicos em miniatura --os chamados laboratórios em um chip--, que precisem mover minúsculas gotas de compostos químicos. "A natureza já resolveu esses problemas", afirmou Bush.

do New York Times

14 dicas para viajar com o seu animal neste fim de ano

Fim de ano chegando, feriado prolongado, férias, etc… é tempo de você viajar e se divertir junto com o seu pet, mas para isso são necessários alguns cuidados, vamos ver a seguir algumas dicas para que você e o seu pet possam curtir tudo de bom que as viagens de final de ano pode proporcionar.

1 – Seu cão deve ficar sem comer quatro horas antes da viagem, beber água somente até uma hora antes. Se for gato deve ficar sem comer duas horas antes da viagem.
2 – Se o seu pet não tem o costume de andar de carro dê voltas com ele antes de viajar para que ele se familiarize com os movimentos e barulhos do carro, dessa forma seu animal terá uma experiência menos traumática.
3 – Não deixe o seu animal solto e muito menos com a cabeça para fora do carro, independente do tipo ou porte do animal, isso evita acidentes por distração do motorista.
4 – Durante a viagem não alimente seu pet, isso poderá enjoá-lo e consequentemente fazer mal a ele e sujar seu carro.
5 – Para animais que necessitem de vacinas, é obrigatório que a carteira de vacinação e uma guia de trânsito emitida por um veterinário sejam levadas.
6 – Faça paradas a cada hora para as necessidades fisiológicas e hidratação.
7 – Durante as paradas, ou pipi stop, nunca deixe seu pet solto, em hipótese alguma, evite riscos de atropelamentos ou acidentes.
8 – Se necessário peça ao seu veterinário que receite um calmante natural para que seu pet tenha uma viagem mais tranquila.
9 – Se usar ar-condicionado a temperatura deve ficar próxima a temperatura ambiente.
10 – Para que o seu pet se sinta mais a vontade leve seus objetos favoritos junto com ele, seu cobertor ou almofada, etc.
11 – Para aves, dê calmantes antes da viagem e mantenha a gaiola coberta, as aves costumam ser mais sensíveis a mudanças de ambiente e temperatura.
12 – O uso de fraldas veterinárias pode evitar experiências mal cheirosas e desagradáveis.
13 – Leve tudo o que seu animal precisa, comida, produtos e dependendo do lugar leve até a água dele, evite surpresas desagradáveis ao não encontrar no comércio local os produtos que o seu pet está habituado.
14 – Lembre-se sempre da fragilidade do seu pet.